domingo, 21 de julho de 2013

No tempo dos Templários...

Robyn Young - Brethren (em português A Irmandade), este livro foi uma prenda de anos e apesar de eu gostar bastante de livros com um bom conteúdo histórico confesso que não estava muito convencida, principalmente porque a determinada altura da minha vida tive uma curiosidade enorme sobre a Ordem dos Templários o que faz com que se os factos históricos não estiverem correctos eu fico imediatamente indignada e desapontada. 

Mas tenho que admitir que o livro me surpreendeu pela positiva, as narrativas estão bastante correctas sem serem aborrecidas (se bem que desaconselho o livro para quem não tem paciência para aquelas descrições pormenorizadas que quase nos fazem ver, sentir, cheirar... o ambiente que está a ser descrito), o livro retrata bem o quão doentias são todas as guerras mas, principalmente o quão doentias são as guerras em nome da religião. 

A única coisa que me desapontou um pouquinho foi o quão obvias eram as personagens, apesar de alguns segredos e mistérios que as envolviam, na minha opinião os bons eram demasiado bons e os maus demasiado maus mas, nem tudo pode ser maravilhoso em um livro com mais de 600 páginas. 

Nota: 3.5/5




Sinopse: 

Criado no seio da poderosa Ordem dos Templários, Will enfrenta um longo e sofrido período de aprendizagem às ordens do temperamental padre Everard, antes de conseguir tornar-se cavaleiro.
Enquanto luta para sobreviver à rígida disciplina do Templo, Will tem de tentar perceber várias incógnitas: o seu próprio passado, o perigoso mistério que rodeia Everard e os sentimentos confusos que lhe desperta Elwen, a decidida jovem cujo caminho parece estar sempre a cruzar-se com o seu. Entretanto uma nova estrela se levanta no Oriente. O antigo escravo Baibars, um guerreiro impiedoso e um brilhante estratega, tornou-se um dos maiores generais e governantes do seu tempo. Perseguido pela sua vida passada, Baibars é conduzido por um desejo inabalável de libertar o seu povo dos invasores europeus. As duas histórias vão cruzar-se durante o extraordinário choque de civilizações a que no Ocidente se deu o nome de Cruzadas.

O cavaleiro cristão enfrentará o guerreiro muçulmano numa luta que reflecte a ganância, a ambição e o fanatismo religioso que os move mas também a coragem, o amor e a fé.

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