terça-feira, 30 de novembro de 2010

Para ler à lareira e esquecer o mundo lá fora...

Elizabeth Edmondson – A casa do Lago, sabem o que eu mais gosto nesta escritora? Da calma que os livros dela me dão, é como se estivesse a repousar em algum lado, para mim é sempre uma leitura lenta, cheia de pormenores e bons momentos.

Acho que este é o livro ideal para ler com o frio que se sente na rua e é daqueles livros que comprova a minha teoria de que eu fui inglesa nos anos 30/40, para mim ler um livro destes é como estar em casa. As personagens são como sempre complexamente maravilhosas, a história é fantástica, os relatos históricos maravilhosamente introduzidos no desenrolar de cada acontecimento.

Os livros desta autora são todos muito bons mas, para mim este é o melhor. Adorei!

Nota:5/5


Sinopse:

Duas mansões inglesas.
Um encontro que mudará tudo.

O Natal aproxima-se e todos os jornais londrinos falam da extraordinária vaga de frio que congelou os lagos no Norte do país. Deixando-se levar pela nostalgia, a jovem Alix Richardson abandona a cidade e regressa à mansão da família para passar a época festiva na companhia de Edwin, o seu irmão gémeo, e Perdita, a irmã mais nova. Três anos antes, Alix fugira dessa mesma casa, desesperada por se libertar da tirania da sua temível avó. Agora, ela está decidida a enfrentá-la, mas não vai ser a única a regressar: um a um, todos os membros da família Richardson e muitos dos seus amigos e conhecidos estão de volta para celebrar o Natal por entre a imensidão das montanhas e dos lagos gelados.

No entanto, por detrás da aparente calma da vida familiar, pulsam velhos rancores, paixões e segredos. No ar pairam ainda demasiadas perguntas sobre o acidente de viação que, anos antes, vitimou a sua mãe e a sua irmã mais velha. Dotada agora de uma nova maturidade, Alix está preparada para descobrir a verdade, nem que para tal tenha de desenterrar os fantasmas do passado. Uma decisão que vai mudar a vida de todos …

Uma saga familiar onde se cruzam mistérios, paixões e segredos do passado, A Casa do Lago é um romance arrebatador para ser saboreado ao ritmo lânguido das noites de Inverno.

XOXO S.

É favor gritar por mim...

Se alguém vir este vestido na Zara em tamanho S ou XS é favor agarrarem nele e gritarem por mim, como é que eu não o vi antes? Isto só prova que eu tenho ido muito pouco às comprar e deixo passar estas pequenas maravilhas.


Ainda por cima o preço é tão bonitinho… e nem online há…

XOXO S.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Clube de leitura...

A Kikas sugeriu no outro dia que criássemos um clube de leitura, qualquer coisa onde aconselhássemos um livro por mês por exemplo e pudéssemos recomendar livros umas às outras e quiçá até trocar alguns.

Claro que ninguém seria obrigado a comprar nenhum livro e poderia sugerir a leitura de um que já tivesse lido, a ideia era criar um cantinho onde os amantes da leitura pudessem falar uns com os outros, trocar opiniões quando e se assim o entendessem.


Eu a e Kikas temos andado a pensar nisso e a falar sobre o assunto, em que moldes seria, como funcionaria… e até já pensamos em alguns nomes para o blogue (eu gosto especialmente do nome book a day pelo duplo sentido, o nome foi também ideia da Kikas, esta mulher tem ideias fantásticas).

Portanto gostaria de saber o que acham, seria uma boa ideia? Estariam interessados em participar? Têm ideias ou sugestões?

XOXO S.

P.S. A experiência poderia ser particularmente interessante porque poderíamos acabar a ler livros que de outra forma nunca leríamos, a expandir as nossas leituras.

Isto vai correr mal...

Sabem aquelas pessoas com a mania que são melhores que o resto do mundo?


Pois eu tenho neste preciso momento uma sentada na minha sala, uma suposta prima que eu nunca vi e que está para ali com uma conversa de m**da e a falar como se fosse muito melhor que o resto do mundo. E eu que tenho mais do que fazer tenho de estar ali a fazer sala a uma pessoa que não conheço, não simpatizo e com um sorriso para não deixar a minha mãe e a minha avó tristes.

Sabem qual é o problema da família? Não se escolhe…

XOXO S.

O trauma dos contos de fadas…

As meninas quando são pequenas adoram vestidos de princesa, tiaras para o cabelo, história de amor eternas e sonham com o maravilhoso príncipe encantado.

Claro que depois crescem, tornam-se mulheres e chegam à conclusão que as coisas na vida real não são assim tão básicas, na verdade se formos honestas muito poucas de nós queríamos aquelas histórias em que o príncipe salva a princesa e depois ela vai para o castelo dele e vive em função dele e tem muitos bebés.


A verdade é que a maioria de nós não quer ser menos que nenhum homem e gostamos muito do nosso estatuto de igualdade mas, será que alguma vez deixamos de querer parte do conto de fadas? Será que deixamos de sonhar com aquele amor perfeito? Com o homem que chega e faz o nosso coração bater mais forte e mais devagar tudo ao mesmo tempo? Com o homem que salta para a frente de um dragão cuspidor de fogo para nos salvar?

Pois eu acho que não, mais ou menos românticas todas queremos a parte boa do conto de fadas, todas queremos o nosso príncipe encantado (que não precisa ser assim tão perfeito mas, que é uma boa imperfeição).

XOXO S.

domingo, 28 de novembro de 2010

Mais um batom colorido…

Eu sou uma grande fã dos tons claros para os lábios como já disse aqui várias vezes mas, adoro este batom da MAC – Impassioned.



É um rosa quase fuschia que não fica tão forte como parece na imagem porque depende da quantidade que se aplica, sendo assim bastante versátil.



XOXO S.

E quando o amor chega ao final...

Se há coisa que aprendi ao longo dos anos é que quando um namoro acaba morre qualquer coisa naquelas duas pessoas e nas pessoas que gostavam delas.

Conheço mais casais que não funcionaram do que aqueles que deram realmente certo. O primeiro casal de amigos cujo final de namoro me apanhou totalmente desprevenida foi a S. e o N., nunca ninguém soube o porquê do fim do namoro de 4 anos, anos mais tarde ela foi madrinha de casamento da irmã dele e disse-me “Sempre pensei que neste dia eu ainda ia estar com o N. mas não foi assim que aconteceu e nem sei bem o que deu errado naquela altura”.



Depois foi a T. e o B. que já estavam noivos e tudo e ele um dia sem mais nem menos acabou com ela, meses mais tarde ela descobriu que ele já andava com uma colega do trabalho, ela já casou com outra pessoa mas nunca conseguiu superar isso.

A S. e o Z. que apesar de não me ter apanhado desprevenida a deixou completamente mudada, nunca mais fomos amigas depois do final do namoro dela e ainda hoje não sei o porquê.

Mais recentemente a N. e o L. que ao final de 4 anos e meio entre acusações de ambos os lados, razões válidas de ambos os lados chegou ao final. Ela que acabou mas, não acho que tenha sido mais fácil para ela do que para ele e ainda hoje passado 6 meses o assunto não está resolvido.

Hoje lembrei-me disto e depois de ver o filme 500 days of Summer tinha que escrever sobre o assunto. Se conheço mais casais da minha geração que não deram certo o que me leva a acreditar no amor? Nessa felicidade que poucas vezes é eterna?

Por cada casal que se desfaz há um que dá certo, por cada amor que acaba há um novo que começa mas, só começa quando as pessoas estiverem preparadas para deixar ir, para seguir em frente. É preciso chorar e sofrer quando amámos e não deu certo mas, também é preciso dar a volta por cima e acima de tudo olhar para trás e ver o que era bom mas também o que era mau.

Eu acredito no amor e acredito que eventualmente as pessoas acabam por seguir em frente e encontrar a tal pessoa que as vai fazer felizes e aí sim é o inicio de uma nova época, de uma nova história.

XOXO S.

"Look, I know you think that she was the one, but I don't. No, I think you're just remembering the good stuff, next time you look back, I, uh, I think you should look again."

Rachel Hansen - (500) Days of Summer

sábado, 27 de novembro de 2010

Lanvin, Lanvin...

E se aquela velha máxima que diz “Falem bem ou falem mal o que importa é que falem de mim” for verdade, temos que admitir que a colecção Lanvin para a H&M acertou em cheio no alvo.

Até quem não fazia ideia de que Lanvin era uma marca agora tem uma opinião a dar, ou adoram ou odeiam e dizem os entendidos que ou se ama ou odeia que ninguém acha assim, assim.

Pois lamento desiludir os entendidos por este mundo fora mas eu nem amo nem odeio, há uma ou duas peças que acho muito giras outras que não me dizem nada e no geral acho os acabamentos maus mas entendo que a ideia ali é o design e aqueles acabamentos fazem parte da ideia que não é Lavin nem H&M, é sim uma mistura das duas.
Mas sobre o vestido da polémica que levou este mundo fora a dizer que a Claudia Vieira é gorda e que a culpa era do corpo dela porque o vestido era o máximo só vos tenho a dizer uma coisa, as pessoas deviam ter juízo, mais de metade das mulheres adorava ter o corpo dela e é verdade que a gargantilha ficava horrível ali, absolutamente medonha mas, nem o vestido lhe ficava assim tão mal quanto isso e os defeitos eram todos do vestido e não da pessoa que a veste.



Depois para mim o vestido é apenas uma nova versão deste que a Lanvin tem para as noivas mas, isso é apenas a minha opinião.

Mas existe por este mundo fora muita coisa da Lavin que eu adoro sim senhores, apenas alguns exemplos…

A/W10






S/S 11






XOXO S.

Coisas más acontecem a boas pessoas...

Por vezes não nos apercebemos de que conhecemos pessoas que vivem em relações muito, muito complicadas. Depois de uma conversa com uma mulher que eu admiro muito e depois dela desabafar comigo pela primeira vez sobre o que se passava no seu casamento não consegui evitar pensar “Como é que eu nunca dei conta?”.


O marido praticamente não a deixava sair de casa sozinha, morria de ciúmes de tudo o que era homem que passava por eles, alienou-a dos amigos, familiares, colegas de trabalho… e enquanto ela me contava isto tudo eu pensava “como é que te deixaste chegar aí?”, não precisei verbalizar a pergunta ela olhou para mim e disse “Sei o que estas a pensar, como é que eu deixei isto acontecer? Pois não sei, ele nunca foi violento, nunca me ofendeu e ao inicio eram apenas amuos, birras e ciúmes que eu até achava engraçados, depois casámos ao fim de 4 anos de namoro e ele continuou na mesma a diferença é que agora vivíamos juntos e não a 30km de distância, quando eu saía ele também queria ir e começou a estar sempre presente… um dia olhei à minha volta e ele controlava a minha vida, com quem eu estava, onde, se podia ou não ir sozinha…”.

Nesta altura já eu estava a olhar para ela e a ver a honestidade naquelas palavras e a pensar que nem sempre é visível o que vai acontecer, ele nunca foi violento ou gritou com ela arranjou uma forma soft e calma de a controlar, ela simplesmente deixava de fazer porque ele amuava e ficava chateado e quando se deixa de ser quem somos 5/10 vezes começamos a ter facilidade em continuar para evitar o confronto as chatices.

No final ela olhou para mim e disse “Assinamos os papeis há 3 semanas e ainda sofro, ainda o amo e sei que ele me ama mas, nunca vou ser feliz assim e ele não vai ser capaz de mudar e S. sabes o que é mais estúpido? Não contei com o apoio de ninguém porque ninguém deu conta e eu tive vergonha de falar disso, só ganhei coragem quando um dia no youtube esbarrei com uma música da Jennifer Hudson chamada Spotlight e fez-se luz… não é idiota? Que nada me fez ganhar coragem a não ser uma música?”

Eu confesso que não acho idiota porque já senti que a música me ajudou a ultrapassar momentos difíceis, quando cheguei a casa fui ouvir a música e entendi que para ela aquele foi o momento em que se vê a luz lá bem no fundo.

"Well, I don't like
Living under your spotlight
Just because you think I might
Find somebody worthy
Well, I don't like
Living under your spotlight
Baby, if you treat me right
You won't have to worry"


XOXO S.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Com a mania que entendo de moda...

A Beyoncé é linda e tem um corpo fantástico mas, eu gosto muito mais de a ver com um vestidinho mais comprido e elegante do que com um mais curto.



Provavelmente a idade está a transformar-me numa pudica do pior ou coisa que me valha.

XOXO S.

P.S. Na minha opinião para o vestido branco ficar lindo, lindo era trocar o penteado e os acessórios com o mais curto. Ou então acrescentar 5 cm ao mais curto e pronto estava linda.


P.S. 2 Ora aqui está um Lavin em vermelhinho que eu gostava mesmo muito de ter, adoro este look da Jennifer Hudson.

No meu tempo...

Eu amo a minha avó do fundo do coração mas, ela deve ter estabelecido como missão deixar-me doida, passada dos pirulitos…

A minha avó nasceu em 1923 o que só por si explica muita coisa, para juntar a isso viveu sempre em uma aldeia no Norte perdida no meio do nada, uma aldeia que parece parada em 1950 as mulheres ainda ficam em casa com os filhos, os homens vão para o campo, ainda é moda engravidar para obrigar o namorado a casar, poucos jovens têm mais que o 9º ano e não é por não poderem estudar por não ter dinheiro é mesmo porque não acham importante (não é uma critica porque cada um sabe de si é apenas o constatar de um facto).


Por isso desde que a minha avó está a viver aqui que tem sido a comédia, ontem saiu daqui aos gritos porque achava que eu estava a fazer qualquer coisa estranha aos olhos porque estava a por as lentes de contacto. Hoje logo de manhã quando me viu a comer papas de aveia (tenho de falar sobre isto aqui) ao pequeno almoço começou a dizer que aquilo devia ser coisas para emagrecer que era por isso que eu estava assim magrinha com ar de doente, que uma mulher bonita tem de ter carne e como isto não era observação suficiente disse ainda “Já para não dizer que essa coisa de andarem a tirar os pelos (pausa para dar mais impacto) no meu tempo uma mulher bonita era as que tinham as pernas branquinhas, gordinhas e cheias de pelos, deve ser por isso que os casamentos agora não duram as mulheres já não sabem ser mulheres!”.

E depois disto o meu cérebro fez “BUMMMMM!”.

XOXO S.

Eu e os números anónimos...

Eu odeio que me telefonem de números anónimos, a verdade é que fico feita idiota a olhar para o telemóvel sem vontade nenhuma de atender, o M. começa logo a rir com a minha reacção e começa logo a gozar comigo “S. tu achas que vai sair uma pessoa do outro lado com uma faca e matar-te por não saberes quem é?”.


Eu sei muito bem que ninguém me vai fazer mal nenhum e não tem nada a ver com ter medo de nada mas, os números anónimos estão geralmente associados a telemarketing e coisas assim, já para não dizer que se é alguém que eu conheço não entendo porque põe o número anónimo.

Acho idiota pronto!

XOXO S.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O meu reino por uns sapatos...

A felicidade é tão relativa e depende tanto do que somos e queremos, claro que podemos todos responder aquelas coisas simples como amor, saúde, … mas, quando falamos em coisas supérfluas que gostávamos muito e que fariam a nossa felicidade elas variam muito de pessoa para pessoa.

Por exemplo uma coisa que me fazia feliz, feliz mas tão feliz que poderia ter um treco tamanha a felicidade era isto…


Eu gosto de malas, roupa, acessórios... afinal sou uma mulher como todas as outras mas, o que me faz mesmo feliz são os sapatos, ou seja, no meio de tantas pancadas esta é a mais grave de todas.

XOXO S.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sou só eu que fico incomodada?

Eu não sou uma pessoa pudica nem nada que se pareça mas se há coisa que me deixa desconfortável é estar na fila do hiper-mercado para pagar e o casal à minha frente estar literalmente a engolir-se, apalpar-se e coisas semelhantes.


É que fico sem saber para onde olhar, desconfortável e ainda por cima com vontade de lhes dizer “Arranjem um quarto por favor!!”.

XOXO S.

A dar pulinhos de alegria...

E hoje enquanto fazia mais umas comprinhas de Natal (já só me faltam 2 prendas) entrei na Douglas e reparei que estavam expostos uma data de batons com a embalagem da Estée Lauder a dizer edição limitada.

Quando vi o que era quase comecei aos pulinhos ali mesmo, e tudo isto porquê? Porque eu sou completamente viciada em batons do cieiro, já devo ter experimentado todos os que existem porque os meus lábios secam com muita facilidade e eu uso sempre durante todo ao ano, mesmo quando vou usar outro batom ou gloss aplico sempre primeiro o batom hidratante.

Há uns três anos descobri uma pequena maravilha chamada Lip Conditioner (SPF15) da Estée Lauder e fiquei totalmente vendida mas, dar 24€ por um batom destes custa um bocadinho e quando perdi um que tinha apenas 15 dias o ano passado na Madeira resolvi que era altura de começar a usar um mais barato e passei para o da Yes to Carrots que também gosto muito e custa apenas 3€, não é igualmente bom mas é muito mais barato e posso perder sem ficar doente por isso.




Hoje na Douglas devido a uma promoção de Natal custava apenas 8€ e claro que tive que trazer um comigo. Não acho que seja o melhor batom para quando os lábios estão mesmo a precisar de uma hidratação profunda, nesses casos o da Barral que falei aqui é melhor mas, para o dia-a-dia como protecção não há melhor, nunca me lembro de os meus lábios ficarem secos, a escamar… quando usava este batom, e isso para mim é o mais importante.

XOXO S.

P.S. Notei que a embalagem desta edição é menos pesada e mais pequena que a que trás normalmente, parece que a embalagem é de pior qualidade mas o batom por dentro é igual e trás exactamente a mesma quantidade.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sorteio #2

Mais um livrinho para oferecer, quem quiser é só preciso ser seguidor do blogue e escrever na caixa de comentários “Eu quero!”. O passatempo está aberto até às 23h59 do dia 10 de Dezembro e os vencedores serão escolhidos da seguinte forma:

Os nomes serão colocados todos seguidos em uma folha de Excel e numerados pela ordem em que comentaram este post.

O vencedor será eleito pelo random.org.

Mais uma vez Boa Sorte a todos!!!

Feitiços de Amor - Barbara Bretton


(Mais informações sobre o livro clicar aqui, sobre o segundo livro que é continuação deste clicar aqui)

XOXO S.

Querida eu?

O M. como sabe que eu adoro agendas, principalmente aquelas que tem algum significado quando recebeu um e-mail a avisar que estavam a vender agendas para ajudar a associação crianças de Santa Maria lembrou-se logo de mim e comprou esta agenda linda, linda, linda.




As colegas dele quando o viram comprar perguntaram-lhe “também vais comprar uma” e ele respondeu “é para a minha namorada que faz colecção” ao que elas em coro responderam “Oh tão querido!!” claro que ele lhes disse que elas acham querido porque não foi o namorado delas que no geral as mulheres quando é o namorado delas gostam mas não acham assim tão querido nem dão assim tanto valor (o que não é bem verdade mas ele tem um pouquinho pequenino de razão nisso).

Mas, esta conversa toda para dizer que elas lhe responderam que achavam que eu ia dar valor porque eu tinha um ar de ser muito querida, agora é aqui que entra a parte cómica da coisa, eu até compreendo que elas achem que eu tenho um ar de ser querida, normalmente as pessoas à primeira vista acham-me snob e convencida mas, entendo o porquê de elas pensarem isso, só que acho piada porque não é que eu não o seja mas no geral eu sou torta todos os dias e tenho certeza que se perguntarem aos nossos amigos nenhum deles ia concordar com elas pelas mais variadas razões.

XOXO S.

P.S. Mas é claro que adorei a agenda e dei imenso valor ao gesto dele.

Enfrentar aquilo que mais tememos...

A magia do amor – Barbara Bretton, este livro é a continuação deste que já tinha falado aqui e é a prova de que uma escritora quando quer consegue melhorar de uma forma fantástica a história, preencher lacunas e envolver o leitor.

Eu gostei do primeiro livro mas sem dúvida que este é muito melhor, a história está muito mais desenvolvida, as personagens começam a mostrar muito mais da sua personalidade, acho que como muita coisa já tinha sido explicada no primeiro livro este se torna melhor por não perder tempo com isso.

Foi uma leitura empolgante e envolvente o que para mim é muito importante em um livro mas, tenho que confessar que não sabia que haveria ainda mais livros depois deste e fiquei um bocadinho confusa quando cheguei ao final e pensei “acabou assim?”. Uma pesquisa no Google respondeu à minha pergunta e fiquei a saber que haverá pelo menos mais dois livros depois deste o que me deixou mais tranquila, só tenho pena que o terceiro livro que vai ser lançado este mês só chegue a Portugal provavelmente para o próximo ano.

Há uma pequenina questão que não ficou explicada neste livro e eu acho que mesmo que fique no próximo era aqui que deveria estar e estou muito incomodada por não poder discutir o assunto com ninguém sem lhe arruinar a leitura por isso se alguém já leu ou for ler depois diga.

Queria ainda dizer que acho os pormenores nos livros muito giros e interessantes e a Quinta Essência é muito boa nisso, as capas são lindas, o marcador é muito giro e este ainda trás no interior uns cartões para colocar nas prendas de natal muito, muito giros (que eu não vou usar por que os quero para mim).

Nota: 4.5/5





Sinopse:

Em feitiços de Amor, Barbara Bretton, cujas obras figuram na lista das mais vendidas do USA Today, apresentou Chloe Hobbs, filha de uma feiticeira e proprietária de uma loja de lãs. Agora, nesta sequência mágica, Chloe, que conserva ainda alguns dos seus poderes, está prestes a descobrir que o amor pode não conquistar todos, ao contrário de uma fada maléfica…

«Alguma vez tiveram a sensação de que o destino finalmente acertou em cheio? Foi o que senti quando conheci Luke MacKenzie. E ninguém me podia ter convencido do contrário – nem os trolls, selkles, ou espíritos que também chamam terra natal a Sugar Maple, em Vermont. Mas se habito numa vila que abunda em segredos, porque me admiro que o homem que amo também esconda alguns? É que a sua ex-mulher apareceu sem mais nem menos, exigindo ver o espírito da filha de ambos, Steffie, uma criança cuja existência eu desconhecia.

Agora parece que o espírito de Steffie está refém de uma certa líder das fadas. E se eu urdir um feitiço para libertar o espírito da menina, a minha inimiga também ficará livre – livre para destruir a minha loja de lãs, toda a vila de Sugar Maple e todos os que nela vivem. Mas se eu não o fizer, Steffie não sertã a única a passar a eternidade no inferno. Eu irei ter com ela, amaldiçoada com um coração destroçado…»

XOXO S.

P.S. Para comemorar os 300 seguidores vou sortear mais um livrinho, neste caso o primeiro desta colecção quem estiver interessado fique atento aos próximos post.

O meu mau feitio...

Quando temos um grupo de amigos muito unido e que se conhecem quase todos desde que usavam fraldas estamos habituados a dizer tudo o que pensamos, podemos ficar irritados, gritar uns com os outros mas, no final acabamos por nos entender.

Mas, os anos passam e juntam-se ao grupo as/os namoradas/namorados e a coisa começa a ficar torta, porque até podemos vir a gostar das pessoas mas ao inicio é complicado.

No entanto, eu sou uma pessoa faladora, faço sempre um esforço para que a pessoa nova faça parte das conversas e quando começo a simpatizar com a pessoa em causa exijo e dou o mesmo que aos meus amigos. E depois quando a pessoa me irrita, está ali com ar de quem queria estar em outro lugar qualquer, não abre a boca e nem responde ao que lhe perguntam fico possessa mas calada o que não ajuda em nada a situação porque eu não sou pessoa de ficar calada.


Depois só me apetece rodar a baiana e gritar “Mas olha lá, eu estou aqui hoje por TUA causa, adiei as minhas coisas e pedi favores para que tu pudesses vir e estás-me para aí com essa cara de sexta-feira 13 por alma de quem?” já para não dizer que me apetece virar para o/a amigo/a e gritar “Para a próxima se é para esta m… avisa-me que é para eu não vir OK?!”.

Só que não digo nada, porque não quero criar problemas e o saco começa a ficar cada vez mais cheio e eu começo a ficar com má vontade com aquela pessoa e chateada até ao infinito com o/a amigo/a por nem ser capaz de se virar para mim e dizer “Olha desculpa lá a treta que se passou no outro dia”.

E é nestes momentos que eu tenho certeza de uma coisa, eu tenho mesmo muito mau feitio e com a idade está a ficar pior, muito pior.

XOXO S.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A minha maior máscara...

Sempre fui uma pessoa complicada e reservada, na verdade gosto muito pouco de dizer que estou triste, chateada, preocupada, com medo…

Eu sei como ouvir os outros, como tentar ajudar e estar lá sempre que eles precisam mas, os meus amigos não sabem fazer o mesmo comigo e em parte porque eu nunca deixei, já sorri muitas vezes quando tive vontade de chorar, já fingi que estava tudo bem quando estava tudo mal, acho que sou uma autentica profissional quando falamos em esconder o que estou a sentir.


Há pessoas que gostam de deitar tudo cá para fora, desabafar com os amigos, pedir conselhos e opiniões sobre os problemas que têm, eu gosto de ficar quieta no meu cantinho sem deixar que ninguém saiba o que se passa. No entanto, isso não significa que por vezes não me sinta tão me baixo que me custa a levantar da cama, que me sinta a morrer de medo do que está para vir e acima de tudo que não saiba o que fazer.

E há momentos em que o telefone toca e é alguém a precisar de desabafar, de um ombro amigo e a única coisa que eu quero é gritar “Hoje não te posso ajudar, hoje não consigo fazer nada por ti!” mas, em vez disso, ponho o meu melhor sorriso e digo “Fala amiga, sim podes passar por aqui para falar claro!” e juro que apesar de tudo é do fundo do coração.

XOXO S.

Arrumação da minha maquilhagem...

Eu adoro dormir e como resultado disso acordo sempre atrasada, por isso nas minhas manhãs não há tempo para esticar/encaracolar o cabelo e a maquilhagem tem de ser simples e rápida o que implica que não posso perder muito tempo a procurar os produtos dentro das gavetas, caixas próprias e assim.

Em tempos tive uma caixa giríssima de maquilhagem cheia de divisões, de manhã não tinha tempo para procurar as coisas e desisti, resolvi adoptar uma estratégia aconselhada por uma amiga.

Comprei uma caixa gira (pode ser de madeira, palha…) e coloquei a maquilhagem toda lá, ficando no fundo as coisas que raramente uso. Claro que isto é solução para mim porque não tenho muita maquilhagem, tenho uma base, um corrector/iluminador, um blush, um rímel... ou seja, tirando batons e sombras, tenho uma coisa de cada.


 
Mas foi a melhor coisa que fiz, de manhã está tudo ali e não perco tempo à procura de nada e além disso eu gosto muito de ver na cómoda.

XOXO S.

domingo, 21 de novembro de 2010

O problema de termos um passado…

Se por um lado aprendemos muito com o que já vivemos, crescemos imenso e na maioria das vezes não trocávamos esses anos de ensinamento por nada do mundo, eu tenho por hábito dizer que queria ter 15 anos e saber tudo o que sei hoje, por outro lado, se perdermos muito tempo a olhar para trás não conseguimos seguir em frente.


Quando já vivemos um bocadinho a vida apresenta-nos muitas vezes coisas parecidas com o que já passámos e ficamos com medo, deixamos o medo e as vivencias passadas consumirem o nosso presente e futuro de uma forma avassaladora.

Ficamos com medo de passar pelo mesmo, sentimos aquele aperto no peito e ficamos presos a pensar “Eu não quero ter de viver isto novamente”.

XOXO S.

Isto é um sinal...

Como é que sabemos que vamos demasiado a uma determinada loja? Quando todas as vendedoras nos conhecem e cumprimentam com um enorme sorriso seguido de um estridente “Olá!” e uma delas nos começa a tratar por tu.


Pois as senhoras da MAC já me conhecem tão bem que falamos sobre onde compro os meus fios, anéis… falam-me das maquilhagens favoritas delas e dizem-me coisas como “É muito bonito mas se comprar antes este fica-lhe muito mais barato e faz exactamente o mesmo efeito”.

XOXO S.

P.S. Tenho cá para mim que a I. não acreditava nesta minha amizade com as senhoras da MAC até ontem quando fomos lá e pode ver com os olhinhos dela.

Desejo, ciúme e crime...

Calafrio – Sandra Brown, eu gosto de policiais, sejam eles mais ou menos pesados, com ou sem romance, gosto do factor surpresa e do coração a bater acelerado em determinados momentos.

Li há pouco tempo outro livro desta autora e gostei muito, logo as expectativas eram bastante elevadas relativamente a este. O que gostei no outro livro voltei a encontrar neste, as personagens são credíveis, o romance não surge do nada, existe já um passado entre os dois, as personagens não são demasiado boas nem demasiado más, excepto o assassino, a dúvida pela identidade do assassino permanece quase até ao final (apesar de na minha opinião algumas coisas foram demasiado obvias).

O ambiente é envolvente e é um óptimo livro para ler a ouvir a chuva lá fora, em determinados momentos sentimos mesmo um arrepio na espinha e as descrições são muito bem conseguidas.

No entanto a meu ver o livro pecou pela falta de momentos de grande tensão, tal como disse no início eu gosto de sentir o meu coração a saltar apressadamente e aqui não senti muito isso, a autora deu pouca importância à descrição da mente perversa do assassino o que entendo ser necessário devido à dúvida que ela tenta criar desde o início mas, eu senti a falta dessas passagens que tanto gosto em um policial (provavelmente sou um bocadinho doida).

No entanto é um livro diferente e isso surpreendeu-me pela positiva, a história é diferente de tudo o que já li. Eu tinha asma quando era pequena e talvez por isso as descrições da asma da personagem principal me tenham tocado de uma forma especial, no entanto parecem um tudo-nada exageradas em alguns momentos.

Nota: 4/5


Sinopse:

Cleary, uma pacata cidade da Carolina do Norte, foi abalada pelo desaparecimento de cinco mulheres em dois anos e meio. Não há corpos, pistas ou suspeitos, apenas uma misteriosa fita azul abandonada no local onde cada mulher foi vista pela última vez…

Lilly Martin regressa a Cleary para concluir a venda da sua cabana de montanha e pôr um ponto final ao casamento com Dutch Burton, o chefe da polícia local. Depois de fechar as portas ao seu passado, não imaginava voltar atrás tão cedo. Mas, ao deixar a casa, sob um temporal, Lilly perde o controlo do carro e atropela um homem que emergia inesperadamente do bosque. Trata-se de Ben Tierney, que ela conhecera no Verão passado. Os dois são então forçados a regressar à cabana para esperarem pelo fim da terrível tempestade de neve.

Incontactáveis, com poucos víveres e quase sem aquecimento, Lilly e Ben vão aproximar-se um do outro, ao mesmo tempo que cresce a atracção e o desejo entre ambos. Mas, à medida que o isolamento se prolonga e os dois se envolvem, Lilly receia que a maior ameaça não seja o temporal, mas sim o homem ao seu lado...

Quem será o misterioso Ben Tierney: o raptor ou o homem capaz de salvar Lilly da tragédia que a assombra?

Calafrio é um romance intenso, no qual confiar na pessoa errada pode marcar a diferença entre a vida e a morte.

XOXO S.

sábado, 20 de novembro de 2010

A criança que há em mim...

Eu tinha 16 anos quando ouvi falar do Harry Potter pela primeira vez, estava em uma aula de físico-química e a professora disse que tinham oferecido os livros ao filho e que ela estava a adorar.


Confesso que na altura achei que era demasiado adulta para aquilo mas, acabei por ler o primeiro no primeiro dia das férias da Páscoa e em duas semanas despachei os 4 que já tinham saído nessa altura.

Fiquei completamente viciada/obcecada por aquele mundo mágico e cheio de fantasia, lembro-me de pensar que era “muito fixe” receber uma carta de Hogwarts e virar assim sem mais nem menos feiticeira, sei que já era um bocadito adulta para aqueles pensamentos mas eu sempre fui muito criativa e a minha capacidade de sonhar e imaginar ainda hoje é uma coisa absurda.



Os protagonistas dos filmes eram crianças quando começaram e tal como eu cresceram, gostei mais dos livros do que dos filmes, uma coisa normal de acontecer, no entanto estou para aqui a dar pulinhos como se tivesse 10 anos por ir ver o filme daqui a nada…



Eu nunca vou crescer… Nunca…

XOXO S.