quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ninguém quer oferecer em tamanho 34?

Se eu tivesse 1985€ a sobrar na minha conta bancária podem ter certeza que cometia a loucura de comprar este vestido, apesar de admirar o estilo inconfundível do eternamente grande Alexander McQueen nunca me apaixonei por nenhuma peça dele, tirando esta...


Uma enorme perda para o mundo da moda...

XOXO S.

Não quero falar sobre isto...

Só quero dizer que eu ainda estou assim...

XOXO S.

Quem e Porquê?

Agatha Christie – The Moving Finger (O enigma das cartas anónimas), a razão pela qual coloco aqui os dois títulos, tanto o original como o português, é porque acho que apesar de a escolha para o título em português ser boa o título original tem muito mais a ver com a ideia que a escritora quer passar.

Para quem já está habituado aqui ao meu cantinho sabe que eu sou completamente fã desta senhora, e para mim ela foi (é) uma das melhores escritoras de todo o sempre, como é que uma mulher escreve um livro em 1942 que poderia perfeitamente ter sido escrito hoje?

Acho que este é o livro que mais gosto dela e já o tinha lido há uns anos, mas como o comprei recentemente, resolvi voltar a lê-lo.

Um livro maravilhosamente bem escrito, com uma história absolutamente fantástica que nos faz pensar na verdadeira natureza humana, naquilo que as pessoas são ou não capazes de fazer, um livro que nos faz odiar a expressão “Onde há fumo, há fogo” e que nos faz pensar nas injustiças e atrocidades que se cometem e nome da moral e dos bons costumes.

Nota: 5/5


Sinopse:

Após um acidente grave, Jerry Burton escolhe a aldeia de Lymstock para convalescer sob os cuidados da irmã, Joanna. Mas a tranquilidade da aldeia vai ser abalada por uma sucessão de cartas anónimas. Afinal, em Lymstock a calma é apenas aparente – a povoação está cheia de intrigas e mistérios – e o caso das cartas, inicialmente pouco perturbador, acaba por assumir contornos de tragédia quando uma das destinatárias aparentemente se suicida. E enquanto o caos, o pânico e a desconfiança se instalam, surge a dúvida: estarão os habitantes a ser vítimas de um psicopata ou de si próprios, dos seus segredos, erros e pequenas infâmias, cuidadosamente guardados ao longo dos anos? A ajuda chegará de onde menos se espera: de uma velha senhora, de visita à aldeia e hospedada em caso do vigário. Nem mais nem menos que Miss Jane Marple.

XOXO S.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Malitas...

Gosto assim muito destas...
Mulberry

Alexander McQueen

See by Chloé


XOXO S.

Feeling Good...

A minha vida está a mudar demasiado rápido, está a mudar a uma velocidade tão grande que estou a ter sérias dificuldades em a acompanhar.

Tudo acontece demasiado rápido, tudo acontece ao mesmo tempo, é como se por alguns instantes eu não estivesse a viver isto tudo, estivesse apenas a assistir a um filme em uma sala qualquer de cinema.


Pela primeira vez em 25 anos estou a ter dificuldade em acompanhar-me a mim mesma nesta corrida doida em que se transformou a minha vida nos últimos 2/3 meses. Mas sabem uma coisa?

“It's a new dawn, It's a new day, It's a new life For me … And I'm feeling good”

XOXO S.

Pai "Verdadeiro"?

A S. colega da minha mãe há muitos anos deixou o marido com quem estava casada há 10 anos e que a ajudou a criar as duas filhas que ela tinha de um primeiro casamento e foi viver com o homem que segundo ela é o amor da vida dela.

As filhas estão de rastos porque para elas o C. apesar de não ser o pai biológico era o único que elas conheceram e amam e agora como a mãe e ele se separaram não o podem visitar porque segundo a lei ele não é pai, logo não tem qualquer direito legal sobre elas.


A S. disse hoje à minha mãe que apesar de ter pena pelas filhas e até mesmo pelo C. que sempre foi um bom pai para elas e um bom marido o R. é o amor da vida dela e que se ele não quer que o C. continue na vida dela nem na vida das filhas ela vai respeitar isso.

Eu nem vou discutir o caso de amor cego e louco, porque isso pronto, se este é o amor da vida dela, eu sou apologista de se lutar pela nossa felicidade, mas ela tem duas filhas e na minha opinião devia pensar nelas e mesmo no ex-marido que não sendo pai biológico, foi melhor pai para aquelas duas meninas que alguns pais “verdadeiros” que eu conheço, amou aquelas miúdas e criou-as durante 10 anos.

Eu não entendo estas leis, não entendo a falta de lógica que algumas têm. Para mim, pai e mãe são aquelas pessoas que amam e criam não aqueles que põem no mundo e nunca mais querem saber. Aquele homem criou aquelas duas meninas foi pai e mãe porque a mãe a maioria das vezes não estava presente e a verdade é que mesmo quando estava nunca lhes ligou muito, mas agora ao fim de 10 anos ele não tem direito se quer a vê-las porque elas não são do seu sangue.

Talvez seja eu que estou a ser ingénua e acho que o mundo devia ser diferente, mas a verdade é que acho mesmo que por vezes está tudo ao contrário.

XOXO S.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Com ou Sem?

Hoje encontrei esta foto na net e não consegui deixar de pensar que eu acho que ela fica bem gira sem aquele reboco todo que ela usa normalmente, eu sei que faz parta da personagem que ela cria e até acho giro mas…

Dita Von Teese

XOXO S.

domingo, 27 de junho de 2010

Exagero ou não?

Eu gosto de bons cremes, acho que nos devemos cuidar e não me importo de pagar uns bons euros por um creme que me encha as medidas, mas 590€ (la prairie - cellular serum platinum rare) por um complemento a um creme (um serum portanto) é um bocadinho (leia-se muitoooooooo) exagerado ou serei só eu a achar?

XOXO S.

Chanel Rouge Coco – 05 Mademoiselle

Eu não sou louca por batons, no geral prefiro o gloss para o dia-a-dia (um dia destes tenho de falar das minhas coisinhas de maquilhagem), mas estou completamente rendida a este batom, apetece-me usar todos os dias, a qualquer hora é lindo, lindo, lindo.


(A cor fica um bocadito diferente por culpa do flash)

É óptimo quando aplicamos, tem uma textura fantástica, super confortável nos lábios, resumindo é fantástico.

É o da publicidade da Vanessa Paradis e na minha opinião é bem mais bonito ao vivo que na foto.


XOXO S.

sábado, 26 de junho de 2010

tempo pergunta ao tempo, quanto tempo o tempo tem...*

Cecelia Ahern – A Prenda, sabem o que eu gosto nesta escritora? Os livros dela são sempre cheios de grandes lições de vida, ficamos sempre com a sensação que depois de os ler vamos ser um pouquinho melhores.

Como já estava à espera este não é excepção, não vou falar sobre a história porque acho que isso iria estragar a leitura a quem o quiser ler. Mas deixo-vos duas das passagens que mais gostei.

"Esta história é sobre pessoas, segredos e tempo. Sobre pessoas que, à semelhança dos embrulhos, escondem segredos, que se cobrem de camadas até aparecerem as pessoas certas, que as podem desembrulhar e ver o seu interior. Por vezes, temos de nos dar a alguém para podermos ver quem somos."

"O tempo é mais precioso que o ouro, mais precioso que os diamantes, mais precioso que o petróleo ou que quaisquer outros tesouros valiosos. É um tempo que não nos chega, é o tempo que provoca as guerras nos nossos corações, e por isso temos de o gastar com sensatez. O tempo não pode ser embrulhado e decorado com fitas e deixado debaixo das árvores para a manhã de Natal. O tempo não pode ser dado. Mas pode ser partilhado."

Nota:4,5/5


Sinopse:

Todos os dias Lou Suffern, um arquitecto bem-sucedido de Dublin, travava uma batalha inglória com o relógio, na tentativa vã de responder às múltiplas solicitações profissionais, familiares e sociais. Vivia a um ritmo vertiginoso. O seu desejo de sucesso afastou-o do que era realmente importante na sua vida. E assim foram correndo os dias até àquela gelada manhã de terça-feira em que resolveu oferecer um café a Gabe, o sem-abrigo que costumava sentar-se perto da entrada do seu escritório. À medida que o Natal se aproxima e que Lou vai privando mais de perto com Gabe, a sua perspectiva do tempo vai-se alterando... Emocionante e divertida, esta narrativa onde está sempre presente o espírito de Natal, faz-nos reflectir sobre a importância do tempo e rever as prioridades na nossa própria vida.

XOXO S.

"O tempo pergunta ao tempo, quanto tempo o tempo tem. O tempo responde ao tempo que o tempo tem tanto tempo, quanto tempo o tempo tem".

Não nasci para isto...

Eu prometo aqui neste blogue, tendo todos vocês como minhas testemunhas que se um dia eu me casar não obrigo ninguém a passar pela dolorosa experiencia da minha despedida de solteira, pelo menos não em uma que dure 2 dias, que tenha uma data de actividades malucas e que obrigue as pessoas a gastarem cerca de 150€ a fazer algo que não acham piada nenhuma.


Eu sei que eu sou um mutante mas não acho piadinha nenhuma a estas coisas, não acho piada a passar uma noite a falar de bimbys e as suas fantásticas receitas, pelo menos não quando estou em uma despedida de solteira de alguém.

Mas isso sou eu, e pelos vistos sou uma mutante neste mundo… claro que a I. se escapou e me deixou sozinha a passar por esta provação, o que vale é que eu tenho um bom motivo para me escapar à maioria das actividades que vão ocupar estes 2 dias.

XOXO S.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

MAC – Scorcher

Adoro este verniz, não sou grande fã dos vernizes da MAC, ou pelo menos não era antigamente, pois a formula deste é óptima, aplica-se muito bem e seca num instante.

É da colecção primavera-verão e é uma edição limitada, a cor é muito gira, um laranja bem vivo com um bocadinho de vermelho.


 
XOXO S.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

E o que é que compro?

Ora bem preciso de uma opinião… há dois anos que uso a maravilha que é o Aquasource da Biotherm, adoro-o e acho que é um dos melhores cremes do mundo, mas como tudo na vida ao final de um tempo a pele habitua-se e o efeito já não é o mesmo.

Por isso tenho andado a pensar trocar uma vez que o meu está mesmo no fim (único creme até hoje que gasto sempre até ao final).


Mas não sei o que usar, tenho ouvido maravilhas do 3 passos da Clinique, mas ultimamente já ouvi uma data de opiniões contrárias e estou a ficar na dúvida.

É assim tão bom? Vale mesmo a pena? Ou conhecem algum hidratante para peles mistas/oleosas melhor?

XOXO S.

O futuro? Logo se vê...

Já aqui falei muito de amizades que terminaram, de amigos que o deixaram de ser por um ou por outro motivo.

Esta noite eram 4h da manhã e eu não conseguia dormir (claro que a minha enxaqueca hoje já me disse que é boa ideia passar a dormir como deve ser), depois de rebolar e rebolar, de pensar na vida, de pensar no porquê das coisas mudarem, depois de imaginar mil conversas na minha mente, coisas que eu queria dizer e nunca disse levantei-me, agarrei no computador e escrevi sem parar até as 5h da manhã.


Tentei colocar em palavras o que me ia na alma, disse tudo o que senti, ou pelo menos disse o que era importante. No final imprimi aquelas páginas sem as voltar a ler, agrafei e coloquei em um envelope.

Não sabia se as ia entregar, mas queria ter essa possibilidade, então depois de adiar, adiar e de me faltar a coragem lá resolvi ser uma mulher e o envelope saiu das minhas mãos.

Não sei o que espero com isto, não sei o que vai mudar, mas sei que hoje fiz o que devia ter feito, finalmente posso deitar a cabeça na almofada e sentir que não havia mais nada que eu pudesse ter feito.

Se as desculpas na mensagem que já recebi e a vontade de melhorar tudo é suficiente? Não sei, mas hoje e agora não é isso que é importante, o que importa é a possibilidade de deitar tudo para trás das costas.

O futuro… bem o futuro é isso mesmo futuro, por isso vou preocupar-me com o presente e nada mais.

XOXO S.

E agora estou mesmo passada!!!

Se houvesse um prémio para a pessoa mais irritada, passada e alterada do mundo neste momento tenho a certeza que eu ganhava.

A quantidade de asneiras que abundam na minha mente e que eu mantenho lá bem guardadinhas davam para dar e vender…

Com que então uma pessoa trabalha que nem uma escrava para uma m… que é para mais pessoas e no final agem como se eu não fizesse parte do grupo?! E o pior? Se não fosse eu ter trabalhado tanto tenho certeza que me davam um valente pontapé no cu e porquê?

Porque eu digo as verdades, porque digo o que penso e mesmo assim não digo nem metade do que pensam os outros que me enchem a cabeça todos os dias, mesmo assim ainda salvei o rabinho de alguns quando outros os quiseram por a andar, mas afinal isso ninguém sabe não é?

E porque é que ninguém sabe? Porque as pessoas normais não se andam para aí a gabar do bem que fazem, simplesmente fazem. E não quero que me agradeçam mas também não me tentem lixar porque aí o caso fica bem sério.

Por tanto preparem-se porque agora vai ser assim…


“This is me taking control … This is me taking back control of my life. What the fuck have you done lately?”

XOXO S.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O quê?!!!

Saiam todos da minha frente, os bilhetes para o Alive (dia 10) estão esgotados, eu devo estar a ter algum surto psicótico só pode... Eu quero ir ver Pearl Jam... Eu quero!!!!!!!!!!!!!!

XOXO S.

P.S. Mas porque é que eu não comprei isto com tempo, porquê?!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Ama-la? Sentes a sua falta? Viste-a?

O Riso do Assassino – Karen Rose, este é já o quinto livro que leio desta autora e até agora foi o que mais gostei apesar de ser o que menos se enquadra no conceito de romance policial.

O problema dos policiais com história de amor é que na minha opinião a história amorosa é geralmente muito pouco interessante, é sempre mais do mesmo sem grande profundidade ou interesse, mas neste caso não é assim.

Os assassinos esses normalmente são muito bem elaborados e bem conseguidos, mas há já algum tempo que cheguei à conclusão que não se pode ter tudo, por isso deixei de me importar verdadeiramente com isso.

No entanto neste livro é tudo bem conseguido, desde a história de amor, complexa e não previsível de todo, às relações familiares e de amizade, parece que estamos a conhecer verdadeiramente os intervenientes da história e o que os move na verdade. Quanto ao policial em si, bem já li alguns mais interessantes mas está bem construído e é interessante o suficiente para me deixar satisfeita.

Nota: 4/5


Sinopse:

Uma a uma, durante a noite, as raparigas desaparecem das suas camas. São bonitas, com cabelo escuro, comprido. E todas foram encontradas mortas, brutalmente assassinadas. O agente Steven Thatcher jurou descobrir o assassino que está a semear o terror na sua localidade, apesar dos problemas familiares que tem em mãos, dado que o seu filho, Brad, leva uma vida sem rumo. Porém, sabe que pode contas com a ajuda de Jenna Marshall, a professora do filho. É bonita, meiga e bem-educada; inevitavelmente, a pouco e pouco, nasce a paixão entre eles. No entanto, ambos têm um passado de muito sofrimento, e, ao mesmo tempo que tentam arranjar coragem para abrirem as suas almas, há um assassino a cobiçar um tesouro. A montar armadilhas. E à espera. À espera de Jenna...

XOXO S.

Serei uma traidora?

Hoje estive aqui a pensar se o facto de revelar as nossas artimanhas femininas ao meu melhor amigo quando ele me conta coisas da namorada dele, faz de mim, uma traidora ao sexo feminino.

Mas a verdade é que nós mulheres apesar de sermos muito diferentes umas das outras somos muito parecidas em um montão de coisas e a verdade é que os homens não entendem o que se passa na maioria das vezes, eles são muito mais “básicos” do que nós nesse campo. Os nossos sim às vezes querem dizer não e vice-versa, e achamos sempre que eles deviam entender o que queremos dizer, mas eles não entendem.


A maioria das vezes, ele vem falar comigo e diz-me “Eu sei que ela está chateada comigo mas não sei porquê, eu não fiz nada!” e eu calmamente digo-lhe para me contar o que aconteceu e rapidamente desvendo o mistério, acho que é uma capacidade que eu tenho, eu facilmente descubro que alguém está chateado e porquê, acho que sou boa observadora.

Mas talvez não possa andar por aí a revelar os nossos segredos e artimanhas a elementos do sexo oposto, isso deve fazer de mim, uma traidora, merecedora de apedrejamento em praça pública.

XOXO S.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Eu nem queria nada!!!

E eu juro que eu não queria nada, a minha mãe que é a culpada desta vez com a conversa do “Oh filha mas é uma promoção tão boa da La Redoute”… pronto agora é esperar que cheguem aqui à minha mansão e ver o que posso inventar com isto.






XOXO S.

Os meus trapos #13

E foi assim que eu fui para uma saída com os amigos, comer uns petiscos, ver o jogo do Brasil…

* Blusa Zara (Old)
* Skinny Jeans Mango (S/S 10)
* Flor Bijou-Brigitte



* Sapatos Aldo (S/S 09)
* Mala Emme Trenta (S/S 10)


*Relógio One
*Pulseira Pandora
*Brincos Pandora

XOXO S.

domingo, 20 de junho de 2010

Tóquio...

Este era daqueles que andava aqui para experimentar há imenso tempo e eu ainda não tinha tido vontade.

É mais um verniz de inverno mas é muito giro, é cinzento-escuro e metalizado, tem um efeito muito mais giro ao vivo no que na foto, não sei se tem ou não a ver com Tóquio mas um dia quando lá for logo vejo.


Era o verniz que a actriz Aline Moraes se fartou de usar na novela Viver a vida (as coisas que eu reparava quando via a novela, é oficial sou uma pessoa doente, mas uma pesquisa na net sobre isso revelou que não sou a única).


 
XOXO S.

Talvez um dia...

O M. está no Alentejo, foi para Estremoz para os anos da C. (a escrava aqui ficou a trabalhar para não variar), falamos agora mesmo ao telefone e ele disse “Sabes o que eu adoro aqui? As estrelas, há sempre tantas estrelas nestes lugares, há momentos em que penso que queria viver em um lugar assim”.

Em tom de brincadeira acabei por lhe responder “Daqui a 10 anos o mais provável é eu dizer-te, Amor estou farta de trabalhar 15h por dia e de não ter vida por isso vamos nos mudar para o Alentejo!”.


Eu gosto da confusão da cidade, da correria, do viver perto de tudo mas penso muitas vezes que não vou acabar aqui, que um dia tudo isto me vai levar para um lugar calminho e muito mais tranquilo que a minha querida e amada Lisboa.

Mas quando ele me perguntou “E vais continuar a usar saltos” a minha resposta foi simples e só precisei de citar a Miranda em um episodio do sexo e a cidade “You can take me out of Manhattan, but you can't take me out of my shoes”, ao que ele respondeu a rir "Há coisas que nunca mudam porque fazem parte de quem tu és".

XOXO S.

sábado, 19 de junho de 2010

Será que posso fugir?!

As coisas não têm estado no seu melhor nos últimos dias, a verdade é que posso mesmo dizer que têm estado mal. Sinto-me desanimada, triste e acima de tudo cansada, cansada de uma data de coisas que se arrastam há demasiado tempo.

Já alguma vez sentiram uma vontade enorme de saltar de uma fase da vossa vida para a fase seguinte? Pois, se sim sabem como me tenho sentido nos últimos dias, sinto uma urgência enorme de acabar os projectos que tenho em mãos e saltar para a próxima coisa, mas não tenho motivação para o fazer.

Trabalhei demasiado em algo nos últimos dois anos para agora não o acabar como deve ser, mas pelos vistos nem todos pensam da mesma forma que eu, pelos vistos todo este trabalho não significou o mesmo para todos nós e quando somos um grupo e somos vencidos pela maioria não há muito que se possa fazer.


Só me apetece agarrar em uma data de coisas, fazer uma mala e fugir de tudo o que se passa à minha volta, mas como não sou mulher de desistir de nada e muito menos de me render e ficar a chorar pelos cantos, eventualmente vou erguer a cabeça e lutar por aquilo em que acredito.


XOXO S.

O senhor dos sapatos

Já aqui falei de como eu gosto dos sapatos deste senhor, hoje vi uma entrevista com ele e no final fiquei com a certeza de que o seu sucesso se deve muito mais do que à fama da sola vermelha e à sua enorme capacidade como criador.


Ele sabe o que as mulheres querem mesmo antes de elas se darem conta disso, ele sabe não só o que elas querem mas aquilo que as favorece. É por isso que este homem é absolutamente brilhante, e é por isso que os sapatos dele são muito mais que simples sapatos.







XOXO S.

P.S. Sapatos da colecção primavera-verão 2010 – Christian Louboutin

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Amor, Itália e pasta...

Nicky Pellegrino – Caffè Amore, este é o primeiro livro que leio desta escritora e posso garantir que não será o último.

Porque a vida é feita de encontros e desencontros, de paixões arrebatadoras e de amizades que se tornam no amor mais maravilhoso e profundo que existe, este é um livro absolutamente maravilhoso.

A escrita é cuidada e inteligente, a história está maravilhosamente bem construída e leva-nos até Itália e Inglaterra descrevendo cada um desses países pelos olhos das personagens, através dos seus sentimentos e estados de espírito. Um livro cheio de acontecimentos e mudanças, cheio de surpresas e dúvidas, que nos faz adorar algumas personagens, odiar outras com todas as nossas forças e tal como na vida sentir indiferença por alguns dos intervenientes da história.

Uma história de amor, amizade, carinho, compreensão e muito mais, uma história sobre pessoas que não são prefeitas nem o tentam ser, uma história sobre pessoas que são apenas isso, pessoas.

Nota: 4,5/5


Sinopse:

Itália, 1964. Maria Domenica é a filha mais velha de Pepina e Erminio Carrozza, uma família de agricultores da pequena aldeia de San Giulio. Aos dezasseis anos, a vida de Maria está limitada à cozinha da sua mãe e ao Caffe Angeli, um local de convívio, de café intenso e do famoso ricotta sfolgliatelle.

Os pais de Maria têm grandes expectativas para a sua bela primogénita, mas ela tem outros planos… entre eles, uma fuga para Roma. Um ano depois, Maria está grávida de oito meses e vê-se obrigada a regressar a San Giulio, onde a espera um casamento de fachada. Mas Maria não desiste de procurar uma nova vida para si e para a sua filha, Chiara, mesmo que isso signifique ir contra as convenções e tradições, e rapidamente volta a fugir, desta vez para a Grã-Bretanha. Muitos anos mais tarde, vai ser Chiara a regressar a San Giulio, onde descobre que a vida simples que procura não é tão simples como parece – principalmente no que diz respeito ao passado.

XOXO S.

Os meus trapos #12

E hoje foi assim…

* Casaco Zara (Old)
* Top Lanidor (S/S 10)
* Jeans Mango (S/S 09)
* Colar Coisas da Filó


* Sabrinas Seaside (S/S 10)

XOXO S.

Saramago

E hoje perdeu-se uma das mentes mais brilhantes a nível literário não só de Portugal mas de todo o mundo.

Foi em Dezembro de 1995 que li o meu primeiro livro dele e até hoje o meu favorito, por isso em género de homenagem deixo aqui a minha passagem favorita.


José Saramago – Ensaio sobre a cegueira

“O disco amarelo iluminou-se. Dois dos automóveis da frente aceleraram antes que o sinal vermelho aparecesse. Na passadeira de peões surgiu o desenho do homem verde. A gente que esperava começou a atravessar a rua pisando as faixas brancas pintadas na capa negra do asfalto, não há nada que menos se pareça com uma zebra, porém assim lhe chamam. Os automobilistas, impacientes, com o pé no pedal da embraiagem, mantinham em tensão os carros, avançando, recuando, como cavalos nervosos que sentissem vir no ar a chibata. Os peões já acabaram de passar, mas o sinal de caminho livre para os carros vai tardar ainda alguns segundos, há quem sustente que esta demora, aparentemente tão insignificante, se a multiplicarmos pelos milhares de semáforos existentes na cidade e pelas mudanças sucessivas das três cores de cada um, é uma das causas mais consideráveis dos engorgitamentos da circulação automóvel, ou engarrafamentos, se quisermos usar o termo corrente.

O sinal verde acendeu-se enfim, bruscamente os carros arrancaram, mas logo se notou que não tinham arrancado todos por igual. O primeiro da fila do meio está parado, deve haver ali um problema mecânico qualquer, o acelerador solto, a alavanca da caixa de velocidades que se encravou, ou uma avaria do sistema hidráulico, blocagem dos travões, falha do circuito eléctrico, se é que não se lhe acabou simplesmente a gasolina, não seria a primeira vez que se dava o caso. O novo ajuntamento de peões que está a formar-se nos passeios vê o condutor do automóvel imobilizado a esbracejar por trás do pára-brisas, enquanto os carros atrás dele buzinam frenéticos. Alguns condutores já saltaram para a rua, dispostos a empurrar o automóvel empanado para onde não fique a estorvar o trânsito, batem furiosamente nos vidros fechados, o homem que está lá dentro vira a cabeça para eles, a um lado, a outro, vê-se que grita qualquer coisa, pelos movimentos da boca percebe-se que repete uma palavra, uma não, duas, assim é realmente, consoante se vai ficar a saber quando alguém, enfim, conseguir abrir uma porta, Estou cego.”

XOXO S.