Estou completamente KO, deitei-me tarde e más horas a noite passada (ou deveria dizer hoje de manhã?), levantei-me cedo, andei o dia todo no laró, e há uns 2 minutos atrás ainda tinha a casa cheia de gente.
Mas, foi um dia bom, e não me posso queixar de absolutamente nada.
Ayelet Waldman - As coisas impossíveis do amor, mais uma leitura que veio no momento certo, este livro foi-me oferecido no Natal mas, deixei-o em Portugal por esquecimento e só agora que tive a hipótese de ler e honestamente ainda bem porque não acho que o fosse apreciar da mesma maneira nessa altura.
Não conhecia a autora e fiquei surpresa com a sua escrita, é como se fosse uma escrita sem filtro, por vezes acabei de ler uma frase e pensei "eu não acredito que ela escreveu isto!" mas, acho que essa foi uma das razões que me fizeram gostar do livro.
Gostei das personagens imperfeitas, de como a escritora não tentou tornar a personagem principal em uma mártir boazinha, o que seria a escolha obvia uma vez que se trata de uma mulher que acaba de assistir à morte da sua filha recém-nascida, em vez disso deu-nos uma mulher cheia de defeitos e que está em uma luta constante para ser melhor mas sem fazer realmente nada para mudar a apatia que sente.
Apesar da tragédia que está por detrás de toda a história não é um livro triste, é sim um livro sobre o amor e todos os sentimentos fortes que se associam a isso, um livro cheio de personagens muito bem construídas e que chegam por vezes a ser irritantes de tão realistas que se tornam.
Gostei muito e depois de o ler vi o filme (podem ver o trailer aqui) que também me encheu as medidas, apesar das alterações que acontecem sempre quando há uma adaptação de um livro para o cinema é provavelmente um dos filmes mais próximos do livro que já vi, há detalhes que se perdem se só se vir o filme obviamente mas mesmo assim está bastante bem conseguido.
Nota: 4/5
Sinopse:
Emilia Greenleaf casou com o homem da sua vida, Jack, um advogado bem-sucedido por quem nutre uma paixão intensa. Mas com o marido não veio só uma vida idílica em Manhattan, veio também William, o enteado de cinco anos, uma criança precoce e superprotegida, cuja teimosia e observações constantes deixam Emilia exasperada. A distância que os separa aumenta ainda mais quando Emilia se vê confrontada com a morte da sua filha recém-nascida e consumida pela dor e pela culpa. Conseguirá Emilia manter-se à tona sem pôr em perigo tudo aquilo que é mais importante na sua vida?
Com um sentido de humor e uma honestidade desarmantes, As Coisas Impossíveis do Amor é um romance intenso, já adaptado ao cinema com Natalie Portman no papel de protagonista.
Eu sou uma grande defensora da liberdade de expressão, da possibilidade de expressarmos a nossa opinião e de sermos respeitados, não preciso de concordar com as opiniões dos que me rodeiam para as aceitar e respeitar mas, tenham lá santa paciência, há coisas que não posso aceitar, respeitar ou tolerar.
E depois de ler isto aqui e aqui, a única coisa que quero dizer é que para mim grupos como os KKK não têm esse direito...
Os meus pais resolveram casar, quer dizer eles devem ter resolvido casar antes mas, há 39 anos disseram o sim eu aceito e essas coisinhas todas bonitas.
O meu pai chegou 2 horas atrasado ao próprio casamento (acho que se pode dizer que ele que foi a noiva da história) mas, a verdade é que ele viajou de Lisboa para Fátima e tive um acidente de carro, naquele tempo não havia telemóveis nem nada do género e a minha mãe limitou-se a esperar, segundo ela nunca teve dúvidas que ele vinha mas, recusou-se a vestir o vestido enquanto não lhe disseram que ele estava lá (o que diz muito sobre o assunto).
E podia ficar aqui até amanha a contar as 20 mil peripécias desse dia mas, não vale a pena, queria apenas dizer que o casamento deles é um exemplo para mim e sou uma felizarda não só por ter tido uma mãe e um pai fora de série mas por ter tido a oportunidade de viver e crescer a ver um casamento fora de série também.
Resolvi dar uma oportunidade às riscas e usar o meu vestidinho novo da Cortefiel (que comprei com um desconto de 45%), a verdade é que acho que este é a única peça de roupa que tenho às riscas.
Eu tinha prometido a mim mesma que não ia andar por este blogue a destilar veneno mas, não aguento... a KK deve ser a grávida mais mal vestida da história da Humanidade, o que raio é que passa por aquela cabeça?
É que a mulher veste cada coisa que acaba por parecer um balão insuflado, e não, ela não está um hipopótamo como se diz por aí, a mulher está grávida e pronto, se eu olhar para estas duas fotos (em que ela não se passou da cabeça) tiradas praticamente na mesma altura das de cima dá para ver que a mulher não sendo magra não está pronta a virar bola, por isso, porque raio e que ela faz isto a ela mesma?
Há coisas que a minha mãe faz que só visto contado ninguém acredita, as mais comuns:
1 - Liga para o telefone de casa, eu atendo e pergunta-me "Estás em casa?" ao que eu respondo qualquer coisa do género "Não vim passear o cão" e ela não entende a ironia e diz "Mas tu não tens nenhum cão, não estejas a gozar comigo!"
2 - Eu toco à campainha, ela pergunta "Quem é?", eu repondo "É a S." e ela diz "Quem?!" e não me abre a porta mas, se eu responder "Sou eu!" ela abre imediatamente a porta (ladrões desde mundo o truque está no sou eu).
3 - Vem toda satisfeita ter comigo e pergunta "Queres salmão ou dourada para o almoço?" eu repondo "Dourada" e ela diz "Ah mas eu já comprei salmão" (oh senhores se ela só tem salmão porque raio me pergunta).
4 - Liga para o meu telemóvel e eu não atendo, continua a ligar até eu ter umas 15 chamadas não atendidas, finalmente quando vejo o telemóvel apanho um susto de morte e penso logo que aconteceu alguma desgraça, quando ligo de volta e pergunto "O que aconteceu?" responde calmamente "Nada, só queria falar contigo e pensei que não tinhas ouvido o telefone".
E depois de alguns exemplos que me deixam sempre irritadita tenho a dizer que apesar destas coisas tenho a melhor mãe do mundo!
Ouvir mulheres inteligentes a arranjar desculpas para homens cobardes só porque estão apaixonadas por eles.
Eu até posso entender que as situações nem sempre são simples mas muitas vezes as atitudes que eles têm são de uma cobardia impressionante, por isso não me venham com paninhos quentes, até podem gostar deles na mesma mas não fiquem cegas dos dois olhos.
Esta foto tem quase 10 anos (eu era quase uma criança nessa altura) e é engraçado como na altura muitas pessoas não entendiam o porquê de eu gostar tanto dela e 10 anos depois eu continuo a adora-la e a achar que ela representa tudo o que está para vir.
É como se fosse eu a olhar para o meu futuro (que foleiro que isto soa), foi tirada por um grande amigo, e acho que nem ele tem ideia do quanto eu gosto da foto mas, a verdade é que gosto tanto que chego a ficar emocionada, acho que nem eu sei o porquê.
Cecelia Ahern - Obrigada pelas Recordações, sabem quando é simplesmente o livro certo no momento certo? Foi exactamente isso que aconteceu com este livro, por alguma razão era o livro que precisava ler.
Foi uma leitura empolgante, a história é provavelmente um bocadinho exagerada mas, como todos os livros da Cecelia Ahern está cheia de mensagens escondidas, é como se estivéssemos constantemente a ler dois livros diferentes, aquele que está impresso e o que está camuflado no meio das palavras que lá estão escritas.
É uma história sobre o final de uma fase e o começo de uma outra, sobre escolhas e prioridades, sobre a descoberta do que realmente nos faz felizes.
Ri que nem uma maluca em algumas partes deste livro relacionadas com a dinâmica entre pai e filha, senti um carinho imenso pelo pai da personagem principal, senti a sua dor em alguns momentos e a sua alegria em outros, corro mesmo o risco de dizer que foi a minha personagem favorita de todo o livro.
Como todos os livros desta autora não é um livro de leitura fácil, sendo mesmo um pouco atabalhoado ao início mas, eu gostei muito, é um livro para quem gosta de usar a imaginação para quem gosta de sair do habitual.
"Ambos olhamos fixamente para o pequeno caminho de relva pisada que atravessa o jardim, levando à entrada.
- As linhas do desejo - repito, revendo-me em criança, em adolescente e já adulta, sempre a atravessar aquele caminho. - Suponho que o desejo não é linear. Não há um caminho em linha recta para chegarmos onde queremos."
Nota: 4/5
Sinopse:
Quando Joyce Conway acorda no hospital depois de uma queda grave, sabe que a sua vida nunca mais será a mesma. Não só perdeu o filho que carregava no ventre, como se apercebe que o seu casamento chegou a um beco sem saída. Mas estas não são as únicas consequências. Joyce simplesmente já não é a mesma pessoa. De repente disserta sobre arte e arquitectura europeias, tem hábitos alimentares completamente diferentes, fala sobre ruas parisienses onde nunca esteve… e cruza-se amiúde com um homem a quem sente que está estranhamente ligada…
Sabe tão bem ter tempo para descansar nem que seja só um bocadinho...
Estava mesmo a precisar, dos silêncios, do chá a meio da tarde, da calma que as ondas do mar me proporcionam, nada como parar por uns segundos para que tudo faça mais sentido.
Adoro livros, acho que já gostava deles mesmo antes de ser capaz de os ler, lembro-me das noites em que os meus pais me iam deitar e tinham de me contar as mesmas histórias vezes sem conta, tinha uma pequena paixão pelo Dumbo, chorava sempre mas era uma das minhas histórias favoritas.
Por alguma razão durante no último ano li menos, andava sempre com um livro atrás mas raramente usava o meu tempo livro para o ler, não sei explicar o que se passava, simplesmente não sentia vontade de ler mas, ultimamente essa vontade voltou, cada livro voltou a ser um desafio, sinto aquela ânsia que eu tanto gosto, de ler só mais umas páginas, e por estranho que isso possa parecer sinto-me feliz, é como se algo que estava apagado dentro de mim tivesse voltado a dar luz.
E agora vou voltar para o meu chá e para o meu livro que estou quase, quase a acabar...
Este ano estou toda entusiasmada com as colecções primavera-verão, é uma combinação de um monte de coisas que eu adoro, estampados, cores e mais cores, vestidos e saias compridas, calças coloridas...
Eu queria dizer à M. que tinha que começar a operação bikini e o meu telemóvel usou o corrector automático por vontade própria e o que eu disse foi "tenho de começar a operação bolinho".
Cheira-me que o meu querido iPhone é menos mentiroso e mais realista do que eu!
XOXO S.
P.S. E por operação bikini entenda-se declarar guerra a p*** da celulite!
A desgraçada da minha base resolveu acabar em Portugal, o que até podia não ser um problema se eu não tivesse esta cor de cadáver, eu já era branca como a cal da parede quando vivia em Portugal mas, desde que me mudei para terras alemãs passei a transparente (o que a falta de sol faz a uma pessoa), sendo assim, se já era uma brincadeira lixada antigamente arranjar em Portugal uma base que não me deixasse com ar de quem sofreu uma queimadura solar na cara agora é praticamente impossível.
Eu bem corri as lojas todas e a resposta foi sempre a mesma "Não comercializamos essa cor, a mais clara que existe em Portugal é 2 tons acima", apesar do desespero tenho que aceitar e entender a resposta, as senhoras que desesperadamente me tentavam arranjar alternativas não têm culpa de eu ter esta cor de lençol que foi à lixívia.
O que eu não gosto é quando me tentam convencer que eu não sei o que quero e que ao fim de quase 28 anos (mais de 10 a usar base todos os dias) não tenho noção nenhuma da base certa para mim ou da minha cor de pele, uma das senhoras na Sephora queria porque queria que eu me convencesse que fico muito mais bonita e com um ar muito mais saudável se usar uma base mais escura porque se usar a cor exacta da minha pele tenho (e passo a citar) "um ar de doente terminal".
Vocês deviam ter visto a minha cara a olhar para a mulher, a outra que estava com ela ainda tentou compor a coisa "o que a minha colega quer dizer é que um tom um bocadinho mais escuro dá um ar de quem andou ao sol, faz lembrar o verão mas, realmente esta cor é muito escura para si". Houve um silêncio em que eu ponderei rodar a baiana e tal e coiso mas, depois não aguentei e desatei a rir e não conseguia parar, é realmente uma técnica óptima de venda dizer às clientes que elas têm ar de doente terminal!
Por vezes tenho aqueles momentos em que tenho tanta coisa para dizer mas tão pouco que posso realmente deixar sair cá para fora...
O único problema é que sendo eu a pessoa que sou, a defensora da honestidade acima de tudo e de todos, é extremamente difícil para mim engolir em seco e calar umas quantas coisas que me estão aqui entaladas e prontas para sair disparadas.