quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

E hoje temos as sms...

Quem viu o filme do Sexo e a Cidade deve lembrar-se de a Carrier falar ao Big de um livro que andava a ler, “Cartas de Amor de grandes homens” onde constavam cartes de amor de Beethoven, Byron e Napoleão.


Na verdade esta compilação não existia, mas inspirada pelo filme, Ursula Doyle reuniu em um livro algumas das cartas destes homens famosos e mais recentemente em um novo livro chamado “Cartas de Amor de grandes mulheres” podemos ler as cartas de amor de mulheres como Imperatriz Josefina, Ana Bolena, Maria Bronte, Emily Dickinson ou Florbela Espanca…




Isto fez-me pensar, passados tantos anos desde a sua morte podemos ler estas fantásticas cartas, estes homens e estas mulheres deixaram para todos nós, mesmo sem ter sido esse o seu objectivo, provas do imenso amor que sentiram em determinada parte da sua vida.

Se todos esses amores foram felizes e eternos? Claro que não, mas foram verdadeiros e sentidos, a minha mãe e o meu pai ainda guardam cartas que escreveram um ao outro quando namoravam e o meu pai estava na marinha a muitos quilómetros de distância.

Eu nunca escrevi uma carta de amor, se amo menos por isso? Claro que não, mas certamente os meus filhos não terão um dia as minhas cartas de amor, e ao contrário de muitas pessoas eu não guardo mensagens escritas, mas a verdade é que as coisas bonitas que são ditas na forma escrita vêem sempre na forma de sms.

Será que ainda há quem escreva cartas de amor? Na verdade não sei, mas hoje que me deparei com esta linda colecção pensei para mim que se calhar está na altura de escrever a minha primeira carta de amor, apesar de se perder o conceito, porque hoje nos falamos constantemente ao telefone, estamos juntos…e não existe aquela ânsia pelas palavras da pessoa amada, mas acho que seria bom receber uma carta de amor e provavelmente seria muito bom escrever uma também.

XOXO S.

8 comentários:

  1. Eu cheguei a escrever cartas de amor ao meu ex-namorado, simplesmente porque tava a pensar nele e me apetecia expressar.
    Talvez por ele ter sido o meu primeiro amor, tenha vido o momento de forma mais intensa, ou então sou mesmo uma romântica incurável.

    Bjinhoo

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  2. Quando comecei a namorar com o F. ele escrevia-me cartas e bilhetes! Hoje já deve haver pouca gente que o faça, pois há sms, emails, mas lá que é bonito e romântico é!:-) Bj

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  3. As cartas de amor são das coisas mais belas que já existiram. Na verdade, nunca recebi nenhuma, na verdade já escrevi algumas e apenas uma vez a enviei, e arrependi-me amargamente, dado que era uma relação que já estava em modo off.
    Hoje existem os emails e as sms de amor, diferentes, menos encantadores mas repletos de significado... a verdade é que ainda esta semana apaguei um vasto história dessas sms de amor :(

    Beijinho minha Amiga querida

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  4. Eu só escrevi duas cartas de amor, mas felizmente tenho imensas guardadas dos meus avós maternos. Talvez nos nossos tempos seja pindérico porque temos imensas formas de comunicação. Tenta S. dá asas à tua imaginação e que tal escreveres uma carta de amor para o dia dos namorados. Esquece lá este desafio que eu com a chuva fico maluca. Beijinhos,
    Bomboca do Amor.

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  5. eu já recebi e já escrevi cartas de amor *.*
    mas, hoje em dia, é mais via sms que elas vêm!
    yap, depende da relação que se tem com a pessoa, mas é uma ideia bem gira e original =)

    xoxo

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  6. Eu escrevo! muitas! já que há muitos tipos de amor, tenho todo um caderninho com moradas e de vez em quando lá vai mais uma carta, ora para a amiga, ora para o amigo, ora para o pai ora para a mãe... a avó que não sabe ler leva as dela com muitos desenhos. Para o namorado também já escrevi umas quantas e houve até uma (o pior de tudo é que era das mais melosas) que se perdeu pelo caminho por isso até para gente estranha eu escrevo cartas de amor.

    E é tão fantástico! eu adoro escrever cartas :)

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  7. Escrevia no inicio do namoro, trocamos ainda algumas cartas :) Agora já perdemos o habito mas é uma bonita recordação.

    Bjokas*

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  8. Eu AINDA escrevo cartas de amor e ainda as recebo... muitas vezes, por e-mail, que estas coisas também evoluem, muitas vezes até pelo bolgue...

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