Em que os velhotes a dormir na rua em plena baixa de Lisboa deixaram de nos incomodar?
Em que passámos a ver as pessoas ser assaltadas na rua e em vez de tentar ajudar nos começámos a esconder na esperança de que não sobrasse para nós?
Em que as desgraças dos outros se tornaram apenas isso, as desgraças dos outros?
Em que nos tornamos tão desconfiados que somos incapazes de dar um prato de comer a quem tem realmente fome?
Em que descobrimos que a maneira mais fácil de lidar com as coisas más é virar a cara para o outro lado e fingir que não vimos nada?
XOXO S.
Boa pergunta. Qual foi? Eu não sei :(
ResponderEliminarÉ desconcertante o ponto a que isto chegou!Beijinhos
ResponderEliminarSinto uma tristeza profunda quando me deparo com estas situações. Nunca recusei comida a quem me vem pedir e faço parte de uma organização de voluntariado de ajuda para pessoas sem abrigo. Se cada um poder fazer um bocadinho já é meio caminho. Nunca saberemos se amanhã podemos ser nós a precisar de uma sopa quente ou um abraço. Beijinho e bom fim-de-semana. :)
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo. Triste, mas verdadeiro...
ResponderEliminarO momento foi, e é aquele em que fechamos o coração ao que vimos e sentimos, deixou de nos fazer mossa na alma..., eu própria dou por mim a ignorar sem sentir nem ver o que se passa bem lá no fundo, quando uma mão se estende, quando uns olhos vazios suplicam, quando se pede apenas VIDA condigna.
ResponderEliminarMF