Estes últimos dois dias foram completamente de malucos, a minha chefe achou que era boa ideia que eu fizesse um curso de electroquímica que ela estava a organizar, até aqui tudo bem até agradeço muito, uma vez que foi ela que o pagou e não eu e o curso mostrou-se muitíssimo interessante.
No entanto ela não se lembrou de um pormenor muito importante, é difícil eu estar a assistir ao curso e a trabalhar ao mesmo tempo… mas pronto tragédias à parte correu tudo muito bem gostei muito e tirando o facto de estar a responder em inglês aqui em casa o meu cérebro está mais ou menos vivo.
Como em todos os cursos deste género havia pessoas de todos os pontos do país e mesmo de fora do país, sendo assim o curso é dado em inglês, palestras, sessões de laboratório etc. e como em todos os cursos umas palestras são muito mais interessantes que outras, então esta manhã durante uma sessão sobre DNA (que até era bastante interessante mas ao final de 1h30 o meu cérebro já estava a precisar de uma pausa) dei por mim a observar a oradora. Uma mulher pelos seus 60 anos muitíssimo elegante e bonita e pensei para os meus botões, que era engraçado uma mulher que nasceu lá pelos anos 50 ter seguido uma carreira na ciência, falar tão fluentemente o inglês e ter vencido num mundo dominado por homens.
A palestra melhor de todas foi de uma oradora do Porto, adorei a simplicidade e simpatia com que ela colocou as coisas (tenho de salientar que as pessoas mais simpáticas neste curso vinham do norte do país) e se dizem que as pessoas se vestem melhor aqui na capital devo dizer já que o prémio de melhor roupa é dado a esta oradora do Porto. Era uma mulher lindíssima e muito inteligente o que há partida facilita um pouquinho mas não é tudo, estava mesmo muito bem vestida.
No final de toda esta convivência com investigadores tenho de admitir que sou muitíssimo engenheira, gosto de ouvir as coisas que se fazem a nível de investigação mas só penso na possibilidade ou não de comercialização. Mas ainda bem que a na ciência nem todos são como eu, porque se não grande parte das descobertas científicas não teriam ocorrido.
XOXO S.
P.S. Eu não estive só a reparar na roupa das pessoas durante as conferências ‘tá? Foi só quando já estava quase a dormir…
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