domingo, 3 de julho de 2011

Amigas para sempre?

Emily Giffin – Até que ele nos separe, nunca tinha lido nada desta escritora e apesar de estar entusiasmada para ler este livro pensei sempre que não ia conseguir sentir empatia com a personagem principal, porque que tipo de mulher é que dorme com o noivo da melhor amiga? E sendo eu uma pessoa bastante extremista no que se refere à traição pensei sempre que não ia gostar da personagem principal nem entender os seus motivos.

No entanto um bom livro tem a capacidade de nos fazer ter as opiniões mais absurdas do mundo e sendo assim eu estive o livro todo a torcer pela personagem principal e a dizer para mim mesma que o que ela estava a fazer era inteiramente justificado.

Acho que o que condiciona a nossa opinião sobre o que está a acontecer é o ênfase dado à complexa relação da Rachel e da Darcy que são amigas desde a escola primária, ao longo de várias passagens vamos odiando a Darcy por tudo o que ela já fez e continua a fazer à Rachel, digamos que a Darcy é uma personagem fácil de odiar.

Um livro engraçado pela sua capacidade de nos fazer oscilar entre o que achamos moralmente correcto e aquilo que queremos que aconteça, foi sem dúvida uma boa leitura e fiquei curiosa para ler a continuação em que a personagem principal é a Darcy, mais uma vez a protagoniza não será aquela pessoa boazinha que esperamos.

Nota: 3.5/5


Sinopse:

Rachel White sempre foi o protótipo da «menina certinha», que fazia o que se esperava dela e se sacrificava em prol dos outros. Só que, na manhã após a festa do seu aniversário, Rachel acorda ao lado do noivo da sua melhor amiga. O mais correcto seria esquecer o que aconteceu e seguir em frente, mas, à medida que a data do casamento se aproxima, Rachel descobre que as coisas não são assim tão simples, e em breve terá de escolher entre abrir mão da felicidade ou da sua amizade mais antiga. Um romance que lança um olhar pleno de lucidez e de sensibilidade sobre as nuances que existem no amor, na amizade e na traição.

XOXO S.

P.S. O livro foi recentemente adaptado ao cinema no filme “Something Borrowed”

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