segunda-feira, 7 de março de 2011

Intenso, elaborado e inesquecível…

Karen Rose – Morre por mim, é do conhecimento de todos que eu gosto muito de policiais e que gosto muito da Karen Rose e dos seus romances policiais, por isso apesar de uns me agradarem mais do que outros geralmente é uma leitura segura, daquelas que eu sei mesmo que vou gostar.

Finalmente li um na ordem certa porque o círculo de leitores teve a capacidade de os publicar todos trocados sendo a ordem correcta (Não contes a ninguém – O riso do assassino – Sei onde destas – O sabor da vingança – A morte chama-te – Chegou a tua hora - Morre por mim - Grita por mim) e tenho que admitir que foi fantástico não saber o que iria acontecer a algumas das personagens nos livros seguintes. A edição deste livro é da Bertrand e o próximo “Grita por mim” é também uma edição da Bertrand, as anteriores são do círculo de leitores.

Este é o sétimo livro da colecção, o assassino deste livro é possivelmente a personagem mais psicopata que já encontrei em um livro/filme… houve momentos que me senti atormentada pela sua mente retorcida, é um dos assassinos mais bem construídos de tudo o que já li, é um livro intenso, cheio de personagens, pormenores e histórias paralelas, é um daqueles livros em que ficamos a conhecer muito bem as personagens.

Sem sombra de dúvida uma leitura espectacular que nos deixa durante 475 páginas em contacto com o que de melhor e pior existe no ser humano. Este livro foi premiado 3 vezes.

Nota: 4.5/5


Sinopse:

Vem a mim.
A primeira vítima é encontrada num terreno de Filadélfia coberto de neve. O detective Vito consegue a ajuda da arqueóloga Sophie para determinar exactamente o que se encontra por baixo da superfície gelada. Apesar de ter passado anos a procurar objectos enterrados durante séculos, a jovem arqueóloga não está preparada para as sepulturas que encontra, escavadas com uma precisão arrepiante. Os cadáveres das vítimas atormentam-na, mas as sepulturas vazias aterrorizam-na: o assassino ainda não acabou.
Grita para eu ouvir.
Ele é frio e calculista, senhor de um jogo maquiavélico. Mesmo com Vito e Sophie no seu encalço, não pára, tem de ocupar outra sepultura vazia e ouvir um último grito: o grito de uma arqueóloga que o enerva e o descontrola...

XOXO S.

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