domingo, 31 de outubro de 2010

Posso fugir?!

Nunca pensei que escrever uma tese de mestrado desse tanto trabalho, principalmente quando já fizemos mil e uma coisas antes bem complicadas, nomeadamente um projecto de fim de curso que não lembra ao diabo, com 4 estudos diferentes (comercial, laboratorial, engenharia e económico) que consistia em montar uma fábrica desde o inicio.
Mas a verdade é que esta tese está a deixar-me doida, não me apetece escrever isto e devido a mil e uma coisas a motivação é pouca também… resumindo estou a ficar maluca, doida varrida, avariada dos pirolitos…

XOXO S.

P.S. Olhar para folhas do Excel deste tipo dão vontade de fugir...

Colossal...

Seis suspeitos – Vikas Swarup, apesar de ter ali na estante o quem quer ser bilionário, como já vi o filme comecei por ler este que é o segundo livro do autor e a única coisa que me ocorre para dizer é FANTÁSTICO!

Um dos comentários que está no final do livro é “Colossal.” The Guardian, e a verdade é que penso que não há melhor palavra para o definir.

Colossal def.: espantoso, extraordinário…

Um dos melhores livros que li em toda a minha vida, maravilhosamente escrito, bem estruturado, muito, muito interessante e com relatos muito fiéis da Índia dos dias de hoje, fazendo com que fiquemos completamente envolvidos pela cultura indiana, é como se viajássemos até a Índia e víssemos tudo de perto.

É um policial muito diferente do que estamos habituados, mas é tão, mas tão bom que nem sei que mais posso dizer sem entrar em pormenores da história que estraguem a leitura a quem ainda quer ler, por isso limito-me a fazer uma confissão, desconfiei do assassino desde o inicio por um motivo que não posso revelar mas estiver 486 páginas assombrada por um monte de dúvidas.

Nota: 5/5 (merecia 6)


Sinopse:

Até mesmo no crime há um sistema de castas…

Vicky Rai, um playboy filho de um influente político indiano, mata a jovem Ruby num restaurante em Nova Deli apenas porque ela recusa servir-lhe uma bebida. Sete anos depois, Vicky é julgado e absolvido pelo seu crime. E decide celebrar com uma festa de arromba. Mas esta festa vai ter um final inesperado quando Vicky é encontrado… morto.

Entre os 300 glamorosos convidados, a polícia encontra seis pessoas estranhas e deslocadas naquele meio, todas elas com algo em comum: uma arma. Arun Advani, o mais famoso jornalista indiano, está decidido a descobrir o culpado. E, ao fazê-lo, revela-nos as incríveis e emocionantes vidas destes seis excêntricos suspeitos: uma sex-symbol de Bollywood com um segredo vergonhoso; o membro de uma tribo primitiva em busca de uma pedra sagrada; um burocrata corrupto que acredita ser o novo Gandhi; um turista americano apaixonado por uma actriz; um ladrão de telemóveis com sonhos grandiosos e um político ambicioso disposto a tudo. Cada um deles teve motivos mais do que suficientes para premir o gatilho.

E poderá o leitor confiar nas revelações do jornalista? Ou terá, também ele, algo a esconder?

Inspirado em acontecimentos reais, o muito aguardado segundo romance de Vikas Swarup é um livro de leitura compulsiva que oferece um olhar perspicaz sobre a alma e coração da Índia contemporânea.

XOXO S.

O primeiro amor...

Continuo a sentir-me emocionada sempre que vejo o despertar daquele primeiro amor na adolescência, aquele que achamos ser o amor para a vida toda…

É tão bonito ver aqueles olhares e sorrisos trocados de quem não sabe muito bem o que está a fazer, de quem está a viver tudo pela primeira vez. É no fundo um amor tão inocente sem bagagem e inseguranças, sem comparações e medos por experiências passadas.


É de todo o mais puro que aquelas pessoas vão sentir, não o maior, nem o mais intenso ou verdadeiro (apesar de haver casos em que dura para toda uma vida, mas generalizando) é no entanto o despertar para um sentimento novo, para o palpitar do coração, os frios na barriga, os arrepios na espinha…

Apesar de não ser uma romântica, é bonito e eu fico feliz quando vejo algo assim, sou uma parva é o que é.

XOXO S.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

MAC Venomous Villains

Já falei aqui da nova colecção da MAC em parceria com a Disney, cheia de coisinhas muito giras, mas a maioria delas demasiado UAU para mim que uso muito pouca maquilhagem.

Por isso apenas comprei um batom que acho mesmo lindo e um gloss para oferecer a uma das minhas primas que é doida pela Disney.


O gloss apenas posso mostrar a embalagem porque como é uma prenda não vou abrir, mas dá para ver bem a cor, é um pêssego clarinho.





A embalagem tanto do batom como do gloss é dupla, tem uma capa muito gira e depois a embalagem normal da MAC, se repararem tanto no gloss como no batom a imagem da Cruela é diferente. O batom é um nude muito bonito.






Quando estava na loja ainda fiquei na dúvida sobre comprar ou não este batom porque eu sou doida pelo Myth que é um nude muito bonito, pareciam muito semelhantes na embalagem e eu já tinha o Myth em casa.



No entanto apesar do tom ser parecido são completamente diferentes quando aplicados, o Innocence Beware! tem um acabamento glossy sendo muito cremoso e brilhante, o Myth é completamente opaco, sem qualquer brilho sendo muito mais nude que o o Innocence Beware!


Na imagem não dá para ver bem a diferença por culpa da luz.

XOXO S.

P.S. Encontrei este vídeo que é muito bom se quiserem ver toda a colecção.

Haja paciência

Sabem o que me irrita mesmo em algumas pessoas? A capacidade de serem sempre negativas, nunca verem o lado bom de nada e mesmo quando acontece uma coisa boa imaginam logo o pior cenário possível.

“Já viste que já não chove?” e a pessoa responde algo do género “Pois não, mas já imaginaste se a trovoada continua, cá para mim vai ser um trovoada seca e ainda vamos levar com o raio em cima da tola”.


Estas pessoas, os chamados “velhos do Restelo”, têm a capacidade de fazer sobressair o pior que há em mim, são pessoas que têm a mania da conspiração, que o mundo está todo contra elas e mesmo as coisas boas têm um mau fundo… não há paciência.

Por isso quando ligo a alguém para dar uma boa novidade e a pessoa me começa logo com as teorias da conspiração a única solução é ficar calada e fingir que não estou a ouvir nada, projectar a minha mente e os meus pensamentos para a beira do mar em um dia de sol… e confesso que estou a ficar boa nesta coisa da audição selectiva, cada vez me custa menos ignorar determinadas coisas.

XOXO S.

A minha vizinha de cima...

Nunca ouviu falar em respeito pelos outros, então o que é que ela anda a fazer às 03.32? A aspirar a casa! Se amanhã virem no jornal uma noticia de uma vizinha que matou a outra já sabem...


XOXO S.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fashion NOT...

Porque é que eu acho sempre que as pessoas ficam melhores quando se preocupam mais com o que lhes fica bem e não com o que é fashion?

Se calhar devia mudar o nome deste blogue de confessions of a fashion girl para confessions of a not so fashion girl, ora vejamos o porquê…

Gosto muito…






Não gosto mesmo nada…





XOXO S.

P.S. Fotos daqui.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Tenho um telemóvel de brincar…

Hoje os senhores da Vodafone foram uns simpáticos e ofereceram-me este brinquedo, é tão pequenino e levezinho que faz mesmo lembrar aqueles telemóveis para brincar.




Sendo assim vamos lá brincar de ter dois números de redes diferentes durante uns tempos…


XOXO S.

P.S. Vá pequenino em comparação com o meu outro, mas leve e fininho é mesmo e parece de facto um brinquedo.

Another winter day has come and gone away...

Quando comprei estes bilhetes pensei que ainda faltava uma eternidade, mas como o tempo passa a correr é já daqui a uma semana que eu vou estar sentadinha a ouvir este senhor…


May be surrounded by
A million people I
Still feel all alone
I just wanna go home
Oh, I miss you, you know


XOXO S.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Como poupar uns euros?

Nós mulheres sabemos bem como é importante uma boa esfoliação, seja ela no rosto ou no corpo, ajuda a eliminar as células mortas da superfície da pele e assim ajudar os cremes que tanto gostamos a fazer um bom serviço, já para não falar que é a melhor coisa no combate aos pelos encravados.

No entanto em alturas de “crise” é mais uma despesa, tanto no caso de a fazermos em casa, uma vez que os creme esfoliantes bons são caros e duram pouco, como no caso de a fazermos nos centros de estética.

Assim lembrei-me de partilhar com vocês a minha receita de esfoliante caseira que uso imenso desde que descobri e é muito melhor que qualquer um dos cremes esfoliantes que comprei ao longo destes anos, claro que muitas de vocês já conhecem, mas fica a informação para quem não sabe.

Há várias receitas diferentes, para pele mais sensível, para o rosto, para o corpo, para pele oleosa, para pele seca…

Resumindo para a esfoliação em todo o corpo, excepto rosto, eu uso óleo Johnson misturado com açúcar branco, o efeito é óptimo porque para além de esfoliar hidrata ao mesmo tempo, deixando a pele muito, muito macia. Eu não sigo nenhuma receita em particular, misturo açúcar em óleo até estar pastoso.


No rosto, quando tenho a pele mais seca uso o mesmo que no corpo se quiser uma esfoliação mais forte, se pelo contrário quiser uma esfoliação mais suave substituo o açúcar branco por flocos de aveia.

No entanto como tenho a pele oleosa e raramente posso usar o óleo, faço a mistura do açúcar/aveia no gel de banho que estou a usar, a menos que esteja com a pele muito sensível gosto bastante mais de usar açúcar branco do que de usar aveia, mas isso depende de cada um.



Quando a pele tem muitas borbulhas usar o mel com o açúcar branco para esfoliar é muito bom.

XOXO S.

Quem somos de verdade?

Muitas vezes as pessoas enchem o peito para dizerem que são completamente transparentes que aquilo que vemos delas é aquilo que realmente são, sabem o que eu penso sobre isso? Tretas!

Ninguém é totalmente transparente e todos temos os nossos segredos, todos escondemos algo, mesmo que sejam coisas simples e sem importância, nem sempre somos completamente honestos com os que gostamos, quantas vezes vemos uma amiga com um corte de cabelo horroroso e em vez de lhe dizermos “Isso fica-te mesmo mal” a tentamos animar dizendo “Não estejas assim, eu até gosto de te ver e o cabelo cresce rápido”?


A verdade é que todos temos coisas que guardamos apenas para nós, os pensamentos menos simpáticos e os momentos de loucura temporária, já todos sorrimos quando tínhamos era vontade de chorar, já todos dissemos “Está tudo bem” quando queríamos mesmo dizer “A minha vida está uma grande m…” e é por isso que não gosto de ouvir pessoas a dizer que são muito transparentes e blá blá blá, pessoas que não se coíbem de dizer rapidamente “Sabes o que descobri sobre a …? Afinal parece que ela andava a esconder uma data de coisas!”.

É nesses momentos que eu penso “E o que escondes tu?”

XOXO S.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Fools can be kings...

“Come ride with me,
Through the veins of history,
I'll show you a god
Who falls asleep on the job.

And how can we win,
When fools can be kings,
Don't waste your time,
Or time will waste you,

(…)

No one's gonna take me alive,
The time has come to make things right,
You and I must fight for our rights,
You and I must fight to survive.”




XOXO S.

As estrelas da companhia #3

Não sou fã de blush, sou demasiado branca e fico sempre com ar de quem levou dois murros nas bochechas, por isso tenho bastante dificuldade em encontrar um que seja mesmo muito bom.

Há já algum tempo (sei que foi mais ou menos pela altura que abriu a loja da MAC no fórum Almada, o que não ajuda muito uma vez que já não sei quando isso foi) uma das raparigas que lá trabalha (são todas muito simpáticas) falou-me de uma edição limitada de um blush que dava um ar muito natural chamado Dainty, resolvi experimentar e adorei.



Dá um ar muito, muito natural e fica lindo, felizmente a MAC resolveu adicioná-lo à sua colecção permanente e assim já consegui comprar novamente, no entanto se alguém gostar não se admirem que esteja esgotado uma vez que ele esgota com facilidade, mas eles repõem rapidamente o stock e ficam com o contacto para avisar quando chegar.


XOXO S.

domingo, 24 de outubro de 2010

Amizade Vs Amor

A pergunta que se tem assolapado na minha mente é a seguinte, devem dois amigos de muitos anos ignorar a história de amizade que têm e arriscar no amor?

A resposta pode parecer simples, afinal se são assim tão amigos e têm sentimentos um pelo outro, talvez devessem tentar e ver no que dava mas, e se der errado? Vale a pena perder um amigo?


No que se refere à minha pessoa sempre achei que não vale a pena o risco, mas em tempos dei o meu maior apoio a dois amigos que adoro e se viram em uma situação semelhante, digamos que até servi de cupido, quase 5 anos passaram desde essa altura, a relação durou 4 anos e meio e hoje não saem juntos, mesmo fazendo parte do mesmo grupo de amigos, mal trocam duas palavras e ficaram demasiadas mágoas, com demasiados amigos comuns com o coração dividido pelo meio.

Se valeu a pena? Eu não acredito em perdas de tempo e por isso diria que sim, que viveram bons momentos e foram felizes durante bastante tempo, logo o saldo até parece positivo, mas a amizade morreu e não há técnicas de reanimação que lhe valha.

Se tinha sido preferível viver na dúvida do que poderia ter sido? Não sei, honestamente não sei, mas acho que há na nossa vida pessoas demasiado importantes para arriscar perder, por isso esta talvez seja daquelas situações que quando corre bem não deve haver nada melhor no mundo, mas quando corre mal também pouca coisa é pior.

XOXO S.

Os meus meninos...

Há 10 anos que todos os sábados durante umas horinhas estou rodeada nos meus “piolhos”, os meus “meninos” que estão mais para adolescentes do que para meninos, mas que eu amo incondicionalmente e continuo a achar que são ainda aquelas crianças de 5/6 anos que conheci há 10 anos e não os jovens de 15/16 que vejo hoje.

Aprendemos muito juntos, sim porque sei que eles aprenderam tanto comigo como eu aprendi com eles, tornaram-se jovens com um coração do tamanho do mundo, respeitadores, que nunca descriminam pelas diferenças, que não são perfeitos mas que tentam todos os dias ser um bocadinho melhores.


Falam pelos cotovelos, atropelam-se uns aos outros e têm opiniões muito vincadas sobre quase tudo, sei que daqui a pouco o meu trabalho com eles chegou ao final, sei que tenho de os deixar voar sozinhos, mas vou morrer de saudades deles.

Hoje quando estava sentada no meio do chão com eles e jogávamos às cartas, eles disseram que quando eles assumissem as minhas funções com as criancinhas de 5/6 anos que vão ter ao seu encargo para o ano, me queriam com eles porque eu sou a “MELHOR DO MUNDO”, o meu coração ficou assim pequenino e confesso, tive vontade de chorar porque há muito de bom nesta vida e quando damos muito, também recebemos muito.

XOXO S.

sábado, 23 de outubro de 2010

A Busca...

Escrito nas estrelas – Barbara Norton De Matos, sabem quando alguém vos oferece um livro assinado pela autora e tudo e que vocês só conseguem pensar que não vão gostar, mas querem mesmo muito gostar? Pois foi assim que se passou com este livro.

Eu sou um bocadinho preconceituosa com alguma da literatura que se faz em Portugal e arrependi-me do fundo do coração quando li um dos livros da Luisa Castel-Branco porque adorei, mas não posso dizer o mesmo deste.

E entenda-se que eu queria mesmo gostar deste livro, porque tinha sido uma prenda, porque até simpatizo com a actriz (simpatizo mas não a conheço de lado nenhum nem vi mais do que um trabalho dela mas pronto simpatizo).

Li o primeiro capítulo e tive vontade de desistir, não gostei da escrita, dos diálogos… mas continuei, mais para o meio já estava a achar ligeiramente melhor, mas nos capítulos finais voltei a não gostar.

Ora então qual foi o problema da escrita? Muitos inhos e inhas e muitos “você” nos diálogos infantis, peço desculpa a quem fala assim, não tenho nada contra, mas faz-me um pouquinho de confusão.

De qualquer maneira tive sempre a sensação que há muito da história da autora neste livro, a personagem principal, as situações, o pai famoso… o que é normal uma vez que as pessoas escrevem o que conhecem e confesso que isso acaba por tornar o livro até bastante agradável em alguns momentos. Para além disso nota-se que foi escrito com amor e isso é importante para quem lê. A história em sim tem partes bem interessantes e está bem pensada, é fácil passar do passado para o presente e é de leitura fácil, no entanto, um pouquinho novela para o meu gosto.

Bem depois disto tudo devo dizer que admiro a coragem de publicar um livro, a coragem de querer melhorar depois do primeiro e acho que a autora tem humildade suficiente para melhorar, quem sabe se um próximo livro não é bem melhor?

Nota: 2.5/5


Sinopse:

A história de uma mulher que só quer ser amada mas tem medo do amor

No mundo fervilhante dos estúdios televisivos, dos flashes e paparazzi, há uma estrela que só quer ser amada. Entre a quinta em Ponte de Lima e a casa em Cascais, entre o passado e o presente, uma mulher vai descobrir que só o amor é mais forte que o destino.

Escrito nas Estrelas é a surpreendente estreia de Bárbara Norton de Matos no romance, uma história de família, traições e equívocos, onde nada é o que parece e só o amor é real.

Carminho não foi uma menina feliz. Era o patinho feio da família, sempre comparada com Piedade, a irmã mais velha, tão deslumbrante como odiosa. E não foi fácil crescer com um pai sempre ausente, que só pensava no ténis e nos torneios, enquanto a mãe se deixava arrastar pela melancolia…

Mas tudo isso é passado. O patinho feio tornou-se num cisne, é agora uma estrela da televisão, capa de revista, perseguida por flashes e paparazzi. E vai finalmente estrear-se, como protagonista, numa série histórica – o seu grande sonho. É um mundo quase perfeito.

Quase. Porque a vida está repleta de surpresas e, quando menos esperamos, o amor prega-nos partidas…

XOXO S.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Chanel 517- Mistral

Quando fui pintar as unhas hoje reparei que ainda não tinha falado desta cor aqui, gosto mesmo muito deste verniz, é um cor-de-rosa muito clarinho com uns brilhantes. Na foto não dá para ver bem porque os brilhantes são muito, muito pequeninos quase imperceptíveis, excepto à luz.



XOXO S.

Rapto, traição e homicídio...

Uma voz na noite – Sandra Brown, eu gosto muito de romances policiais porque se por um lado têm uma parte de romance bem leve, por outro lado têm um lado bem negro visto pelos olhos do assassino e das monstruosidades que é capaz de cometer.

Por isso já li muitos, muitos policiais e assim já não me sinto satisfeita com tudo o que leio, para um policial ser realmente bom não pode ser exagerado, e a maioria dos autores cai no erro se fazer personagens brancas e pretas, nada de cinzento, já para não dizer que as personagens principais se conhecem e passado 2 páginas já estão loucos de amor.

Por isso este livro foi uma agradável surpresa, um livro cheio de personagens cinzentas e algumas bem pretas, um livro que mostra o pior e o melhor das pessoas, que é em tudo credível e que me deixou até ao final com dúvidas de quem era o culpado, o que raramente acontece, havia vários suspeitos, todos eles bem credíveis e possíveis. Claro que como já tenho alguma experiencia neste género de leituras, desconfiei sempre do culpado, mas fiquei na dúvida até ao final.

Sem dúvida um livro que vale a pena ler, e estou ansiosa para ler o outro que tenho aqui dela (mas primeiro vou despachar um que me ofereceram e que não estou com vontade nenhuma de ler).

Nota: 4.5/5


Sinopse:

Para Paris Gibson, o seu popular programa de rádio nocturno é ao mesmo tempo uma fuga e o seu contacto real com o mundo exterior.

Desde que se mudou para Austin para mitigar a dor dos passados erros trágicos, Paris leva uma vida solitária, ganhando vida apenas quando apresenta o seu programa. Para os ouvintes fiéis, é uma amiga sensata e de confiança, que não só acede aos seus pedidos de música, como ouve também os seus problemas e, ocasionalmente, dá conselhos. O mundo de isolamento de Paris é, porém, gravemente ameaçado quando um ouvinte - um homem que se identifica apenas como «Valentino» - lhe diz que os conselhos que deu à mulher que ele ama a levaram a abandoná-lo e que agora ele próprio pretende vingar-se. Primeiro, planeia matar a rapariga, que já raptou, dali a 72 horas, e a seguir virá atrás de Paris.

Com a ajuda da polícia de Austin, Paris entra numa corrida contra o tempo, num esforço para encontrar Valentino antes de ele poder cumprir a ameaça de matar - e de matar de novo. Para seu espanto, descobre que uma das pessoas com quem tem de trabalhar é o psicólogo criminal Dean Malloy, um homem com quem partilha um passado que teve um efeito catastrófico na vida de ambos. A sua presença desperta paixões antigas, obrigando Paris a confrontar as memórias dolorosas que tentava esquecer. Enquanto o relógio continua a avançar, e as ameaças de Valentino de se aproximar se vão tornando realidade, Paris vê-se de repente obrigada a lidar com um assassino que, afinal, pode não ser um desconhecido.

XOXO S.

E quando começamos a duvidar de nós?

No meio da enorme embrulhada que se tornou a minha vida nos últimos tempos acho que perdi a confiança em mim. Quando falava com a I. ao telefone e lhe contava os meus problemas ela disse-me “Existem pessoas na nossa vida que de tão incompetentes que são nos fazem duvidar das nossas próprias competências”.


Eu comecei a rir (um dos meus óptimos métodos para disfarçar o desassossego que me vai na alma) e disse-lhe “O meu problema não é duvidar de mim, porque sei bem que sou competente e tudo mais, o meu problema é saber que ela me quer lixar porque já sabe que eu não vou continuar ali, depois ando sem motivação para fazer nada, é como se estivesse bloqueada, não por duvidar de mim mas porque sei que ela vai continuar a criticar tudo o que faço”.

Hoje, uma semana depois desta conversa, posso dizer que tudo o que eu disse foi uma grande treta, estou bloqueada, é verdade e sinto que ela vai continuar a mandar as coisas para trás por vingança mas acima de tudo ela conseguiu colocar aquele bichinho dentro de mim que me faz duvidar de mim e das minhas capacidades.

Nunca me tinha acontecido e por isso não reconheci os sintomas de imediato, e ainda estou a tentar entender como lidar com isso, mas por enquanto estou ligeiramente desesperada a olhar para o vazio sem saber como sair desta embrulhada sem ficar maluca.

XOXO S.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

As estrelas da companhia #2

Gosto muito destas duas sombras da Chanel, como eu faço muitas alergias acabo por comprar quase sempre coisas para os olhos um bocadito mais caras (também não tenho muitas por isso compensa), e estas são óptimas porque o pó não espalha muito e não são demasiado pigmentadas, sendo óptimas para o dia-a-dia.





Estes duos da chanel trazem sempre uma embalagem para não riscar a caixinha na mala.


XOXO S.